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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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CREAS Teresópolis realiza uma diversidade de atendimentos

Coordenação diz que, apesar sensação do aumento do número de pessoas em situação de rua, cadastro tem apenas 21 nomes

Luiz Bandeira

Recentemente a Diário TV e o Jornal O Diário de Teresópolis publicaram matéria que expõe a preocupação legítima da população com a percepção de um aumento recente das pessoas em situação de vulnerabilidade social, abrigadas sob as marquises, nas calçadas da cidade. Na matéria citamos o trabalho do Centro de Referência Especializado em Assistência Social, CREAS Teresópolis, localizado na Rua Carmela Dutra, em Agriões, mas não apontamos todas as atribuições deste importante equipamento vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos devido a falta de envio de dados naquele momento. Mas, nesta sexta-feira (22), nossa equipe esteve no CREAS para conversar com a coordenadora do espaço, Sabrina Araújo, que revelou mais detalhes deste trabalho fundamental ao município.

Distribuição de agasalhos por agentes do CREAS e alunos de uma instituição privada de ensino. Foto: Divulgação CREAS


Sabrina alerta que o universo de atendimentos do CREAS envolve outras pessoas em vulnerabilidade social, não só pessoas em situação de rua. “A gente tem um público que inclui também os idosos, os meninos que cumprem medida sócio educativa. A gente está com uma média de 18 a 21 atendidos. É um trabalho que é realizado com as famílias também. Acompanhamos, tanto a família do idoso quanto a família do menor. É um trabalho que vem sendo realizado há alguns meses, desde meados de maio. Temos obtido bons resultados, que é pra evitar inclusive futuro problema à sociedade”, destaca.
Um ponto importante esclarecido pela coordenadora do CREAS é o fato de que nem todas as pessoas vistas dormindo nas ruas são PSR. “Muitas vezes a pessoa vê alguém abrigado na calçada, entende que ela é uma pessoa em situação de rua, isso é muito diferente quando se trata de uma pessoa que é viajante, de uma pessoa que é andarilho ou de uma pessoa que está aqui por um ou dois dias, buscando algum meio financeiro ou uma passagem, por exemplo”.

“Muitas vezes a pessoa vê alguém abrigado na calçada, entende que ela é uma pessoa em situação de rua, no entanto, hoje temos apenas 21 pessoas assistidas no abrigo municipal”, diz Sabrina Araújo – Coordenadora CREAS. Foto: Divulgação CREAS

O CREAS trabalha para promover o bem estar social de pessoas que não reúnem condições de garantir uma vida digna, entretanto essa não é uma tarefa fácil, como revela Sabrina. “A gente aqui atende a pessoas em situação de rua, que realmente se colocou em situação, que a família não conseguiu ajudar que o CREAS vem trabalhando com psicólogos, com orientadores sociais, para tentar tirar eles dessa situação. Tem os que não querem o abrigo, porque a gente tem a nossa casa de passagem, que inclusive hoje está com 21 pessoas assistidas, tem as pessoas que querem ajuda, tem as pessoas que buscam somente um ou dois dias de abrigo para não ficar na rua, que são mais complexas, mas são pessoas que a gente acaba monitorando. Então são serviços diários e diversos, realizados pelo CREAS que precisam ser mostrados”, detalha.

Como ajudar
A população pode ajudar quando presenciar uma situação de pessoa em vulnerabilidade social. Sabrina Araújo indica os canais de atendimento do CREAS: “Nós atendemos de segunda à sexta das 08h às 17h, tem o telefone do plantão de abordagem social (21) 92014 9895, CREAS (21) 92005 2021, telefone fixo CREAS (21) 2742 3352 ramal 1009. Temos três turnos de abordagens, que a pessoa direcionando ou passando o endereço, fazendo a denúncia, a equipe vai até o local verificar se realmente se trata de uma pessoa em situação de rua ou que está se colocando em situação de rua, de vulnerabilidade social”, pontuou a coordenadora.

Edição 27/11/2024
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