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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Meio Ambiente começa a operar o Borboletário Teresópolis

Trabalho está sendo feito por Biólogos da SMMA. Técnico do INEA realizou vistoria no espaço

Marcello Medeiros

Dando continuidade ao processo de regularização do Borboletário Teresópolis, localizado no Horto Municipal Carlos Guinle, no bairro Quarenta Casas, a secretaria municipal de Meio Ambiente (SMMA) e Diretor de Biodiversidade, Áreas Protegidas e Ecossistemas do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Cleber Ferreira, realizaram uma visita técnica ao local nesta segunda-feira (13). A visita teve como objetivo regularizar a atividade no local, para garantir que as atividades do espaço estejam em conformidade com as legislações ambientais vigentes, o que contribui para a conservação das espécies, estimula a educação ambiental, possibilita pesquisas científicas e protege o meio ambiente local. Um documento elaborado pelo INEA, contendo toda a documentação necessária, será encaminhado à SMMA para a obtenção de todos os documentos necessários para regularizar o espaço.

Coronel Maia, secretário municipal de Meio Ambiente; Flávia Araújo, subsecretária de Meio Ambiente; Cleber Ferreira, do Instituto Estadual do Ambiente (INEA); e os Biólogos da SMMA, Marina Duarte e Vitor Cunha. Foto: Jonathan Martins / AsComPMT

Acompanharam a ação, a subsecretaria de Meio Ambiente, Flávia Araújo, e os biólogos responsáveis pelo Borboletário, Marina Duarte e Vitor Cunha. “Com base na Resolução n° 157/2018, que estabelece normas e regulamenta o manejo da fauna silvestre, abrangendo aspectos como criação, conservação, comercialização, pesquisa científica, abate e beneficiamento, a SMMA reafirma seu compromisso com a regularização do borboletário. O objetivo é garantir o bem-estar dos animais que habitam o local e assegurar que o espaço funcione de maneira adequada para a visitação pública”, informa o governo municipal.

“O objetivo é garantir o bem-estar dos animais que habitam o local e assegurar que o espaço funcione de maneira adequada para a visitação pública”, informa o governo municipal. Foto: Jonathan Martins / AsComPMT

Relembre o fato
A administração do Borboletário Teresópolis está em discussão desde a semana passada, quando a SMMA requisitou a posse do espaço à ONG Tereviva, contemplada com um edital do Fundo Municipal de Meio Ambiente em 2022, no valor de R$ 200 mil, para a construção da unidade que tinha como foco principal a educação ambiental e preservação de espécies. Porém, tal organização estaria tocando também a administração da unidade e, em dado momento, cobrando ingresso para a visitação. Após duas reuniões no Meio Ambiente, onde o responsável pela ONG não teria apresentado as documentações exigidas, a gestão municipal resolveu retomar o empreendimento – que além de ter sido construído com dinheiro público, funcionava dentro de um equipamento da prefeitura, o Horto. “Temos Biólogos, profissionais capacitados, que ficarão responsáveis pela manutenção desse espaço. Em breve vamos fazer a reabertura, com a presença do prefeito Leonardo Vasconcellos, para entregar esse equipamento público novamente à população”, relatou ao Diário o subsecretário de Meio Ambiente, José Kalil.

Espaço foi construído com R$ 200 mil do Fundo Municipal de Meio Ambiente, em edital liberado no ano de 2022. Foto: Jonathan Martins / AsComPMT

O que diz a ONG Tereviva
Na semana passada, a Tereviva relatou ao Diário ter recebido quase duas mil crianças da de pública municipal, de forma totalmente gratuita, e que “o espaço sempre foi franqueado ao público mesmo sem nenhum apoio da prefeitura, que era previsto no convênio”. A ONG alega também que “contribuiu com robustas contrapartidas para a construção e o funcionamento do borboletário e que sempre abriu suas portas ao público”. Apesar de informação contrária da prefeitura, no documento o presidente a ONG, Ricardo Raposo, alega ainda “que não é um bem publico, é da Tereviva”. Finalizando o documento, Raposo disse ter ficado sempre à disposição do governo municipal, que mantém convênio ativo autorizado pelo COMDEMA – Conselho Municipal de Ambiente e que a requisição deve ser feita através de um procedimento administrativo e que “o equipamento está num terreno público, mas que pertence a Tereviva de forma civilizada e dentro da legalidade”.

Ainda não há previsão de quando o espaço será reaberto ao público, agora com entrada franca. Foto: Jonathan Martins / AsComPMT
Edição 15/01/2025
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