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Pacientes de comunidade terapêutica clandestina são resgatadas

Localizado em Magé, espaço destinado ao tratamento de dependentes químicos operava sem alvará e em condições insalubres

Na última segunda-feira (27), o secretário municipal de Segurança e Ordem Pública de Magé, Sargento Lopes, liderou uma força-tarefa em conjunto com as Secretarias de Assistência Social e Direitos Humanos, e a Secretaria de Saúde, para apurar denúncias de uma suposta comunidade terapêutica na região. O local, um lar particular destinado ao tratamento de dependentes químicos, operava sem alvará e em condições insalubres, conforme relato das autoridades.

De acordo com o Sargento Lopes, a ação foi iniciada após o recebimento de uma denúncia anônima sobre o funcionamento irregular da clínica. “Acionamos a Vigilância Sanitária e, ao chegarmos, fomos autorizados a entrar. No local, uma das mulheres pediu socorro e relatou estar sofrendo abusos. Acionamos a Polícia Militar (PMERJ) e fizemos contato com a Polícia Civil, que orientou a condução do caso para a delegacia. O local foi interditado pela Vigilância Sanitária, e as partes foram ouvidas na 65ª DP Magé”, informou o secretário.

Foram resgatadas 13 mulheres, com idades entre 22 e 62 anos. Ao serem acolhidas, pelo menos duas aparentavam estado de sedação, embora responsivas. Foto: Divulgação PMM

“Estamos oferecendo o suporte necessário através da nossa Casa de Passagem e conseguimos que uma das mulheres resgatadas retornasse para sua família. Nossa Secretaria está atuando no acompanhamento e acolhimento de todas”, descreveu a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Flávia Gomes.

Resultados da operação
– Número de vítimas resgatadas: 13 mulheres, com idades entre 22 e 62 anos;
– Estado de saúde: ao serem acolhidas, pelo menos duas aparentavam estado de sedação, embora responsivas; Todas mulheres receberam atendimentos e estão estáveis. Apenas uma precisou ser levada ao Caps III para atendimento. E serão encaminhadas para o IML para o exame de corpo de delito.
– Encaminhamento médico: As vítimas foram levadas ao Hospital Municipal de Magé para atendimento médico emergencial. O Centro Especializado de Atendimento à Mulher Mageense Vítima de Violência (CEAM) também está acompanhando o acolhimento e cuidado das vítimas.
– Interdição: A Vigilância Sanitária fechou a clínica, que estava em funcionamento há cerca de cinco meses, oferecendo tratamento para dependentes químicos sem supervisão médica.

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Edição 30/01/2025
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