Nas primeiras horas da manhã deste domingo (02), um jovem residente na Rua Piabanha, na Ilha do Caxangá, foi acordado com um “bom dia” diferente: não recebeu café da manhã na cama, mas a “visita” de agentes da Polícia Reservada do 30º BPM (P2) e da Polícia Civil (110ª DP) cumprindo mandado de prisão em seu desfavor. A ordem de prisão foi expedida pelo Judiciário após investigação de crimes de roubos e outros delitos relacionados à facções criminosas que tentam se instalar no município. O rapaz é apontado como autor de assaltos em Teresópolis nos últimos meses, tendo como comparsa outro jovem – preso recentemente na Operação Navalha 2, que além da PM e PCERJ teve participação do GAECO (MPRJ) e Guarda Civil Municipal, com a guarnição K9.
Além das informações de vítimas e outras informações que embasaram as investigações, o morador da Ilha do Caxangá e seu comparsa, preso no Meudon cerca de 10 dais atrás, divulgavam nas redes sociais não só os resultados dos assaltos, mas armas de fogo utilizadas para intimidar as vítimas e possíveis desafetos. “Iphonezada, acabei de levar. Quem quer pegar? Só mandar mensagem, desbloqueado. Vai tomando, mais um p****, aqui é só de cãozão para trás, vai tomando. Bora lá na BL”, disse o morador do Caxangá em um dos vídeos obtidos pela polícia após publicação nos “storys” do Instagram. No final da sequência das publicações onde ele exibe o celular roubado e um revólver, aparece junto com o comparsa, também armado, estando ambos vestidos com camisas do Flamengo.
O que eles respondem
Os moradores do Meudon e Ilha do Caxangá foram levados para unidade prisional da Polinter, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Eles foram autuados no artigo 157 do Código Penal Brasileiro (CPB), que trata do crime de roubo. O roubo é um ato ilícito que consiste em tomar um bem ou objeto de outra pessoa por meio de ameaça ou violência. A pena para o crime de roubo é de reclusão de quatro a dez anos, além de multa. No entanto, a pena pode ser aumentada em determinadas situações, como quando o roubo é praticado com violência ou quando o agente destrói ou rompe um obstáculo com explosivo. O roubo qualificado é uma forma mais grave de roubo, que ocorre quando a violência resulta em lesão corporal grave ou morte. Importante frisar que quem adquirir celular ou qualquer outro produto que tem origem em roubos ou furtos também pode responder criminalmente, sendo autuado por receptação e podendo pegar três anos de cadeia.
Acusada de roubo é presa em Guapi
No fim de semana, policiais civis da 67ª DP (Guapimirim) prenderam uma mulher pelo crime de roubo em um estabelecimento comercial. O assalto ocorreu no município de Barra Mansa, no interior do Rio de Janeiro. A autora foi localizada após trabalhos de inteligência e monitoramento da unidade distrital. “A criminosa estava foragida da justiça desde o início da investigação, em 2017. Contra ela foram cumpridos mandados de prisão pelos crimes”, informa a PCERJ.
