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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Maternidade do HCTCO investe em serviços para gestações de risco

Dependendo do quadro, há riscos de parto prematuro, gestação interrompida ou complicações para mãe e bebê

A gravidez, para muitas mulheres, é um momento único. O amor e o cuidado com o bebê já se iniciam desde o momento em que ele é descoberto no útero. E o cuidado, para ser efetivo, pede um acompanhamento profissional adequado, tanto para se precaver de riscos habituais, como também se resguardar de problemas quando a gestação é classificada como de risco. Para grávidas que necessitam de atenção especial, a Maternidade do Hospital das Clínicas de Teresópolis Costantino Ottaviano (HCTCO) conta com uma estrutura completa. Além de oferecer atendimento de Emergência nas áreas de Obstetrícia e Ginecologia 24h, todos dos dias da semana, assistência médica e complementação diagnóstica de prontidão com qualidade, excelência e dinamismo, com equipes altamente técnicas e capacitadas e com o apoio do hospital geral, está implementando um serviço especialmente com foco no atendimento de gestantes de risco.
Entre os diferenciais estão profissionais qualificados na área, como o ginecologista e obstetra, Dr. Roberto Pessôa, que atua há mais de 30 anos com gestantes na cidade. De acordo com ele, o serviço é motivado pela necessidade de acompanhamento especial às mulheres que apresentam problemas gestacionais, uma fração significativa que gira em torno de, pelo menos, 10% das gestações, as quais podem colocar em risco a vida do bebê e, também, uma boa evolução da gravidez. Dependendo do quadro, há riscos de parto prematuro, gestação interrompida ou complicações para mãe e bebê. "É um grupo muito grande de pacientes que vamos trabalhar. Muitas vezes os médicos da cidade, ao notarem que é uma gestação de risco, optam encaminhar esta paciente para um atendimento mais especializado. Portanto, a nossa proposta é manter um consultório de gestação de risco na Maternidade, trabalhando um direcionamento adequado para estas gestantes", revela.
Ele ressalta a diferença entre lidar com obstetrícia habitual e a de risco. "Com a habitual se tem uma quantidade de exames e uma determinada sequência de atendimentos. Quando se trata de risco, há casos de se ver a paciente diariamente", afirma. Segundo ele, um acompanhamento mais especializado dá a retaguarda às futuras mamães – assim como aos médicos – durante todo o ciclo de cuidado, desde a investigação, monitoramento, tratamento até o pós-nascimento. Roberto ressalta a importância de um acompanhamento qualificado para que a obstetrícia tente levar o máximo de tempo da gestação, ou seja, para se manter o bebê no útero, desenvolvendo-se em boas condições.

Antecipação do parto
No entanto, há casos em que há a necessidade de se adiantar o parto para não perder a criança intra-útero, por isso a importância de bons médicos, equipamentos e infraestrutura estarem disponíveis. "Nestes casos, quem vai salvar a criança é a UTI Neo Natal. No passado tínhamos que mandar muitas mães para o Rio de Janeiro, onde havia o suporte adequado para a mãe e a criança. Mas hoje temos na Maternidade do HCTCO toda a infraestrutura para seguir com as condutas necessárias", relembra.
Consultas e exames já começaram a ser realizados na Maternidade. No mesmo ambiente dos consultórios estão aparelhos de ponta, como o Ultrassom, a Cardiotocografia e o Doppler. O atendimento conta com um cartão de pré-natal muito completo. Entre os diferenciais, está a toda a infraestrutura do HCTCO, que conta com equipe multidisciplinar para fazer o acompanhamento de gestantes. "Os profissionais como pediatras, cardiologistas, enfermeiras, enfim, todos são excelentes, além de todos aqueles que fazem os exames solicitados às gestantes de risco", garante.
Um dos grandes aliados desse monitoramento com grávidas é o Ultrassom com Doppler, um dos mais completos exames de imagem realizados durante a gestação e de extrema importância na identificação de possíveis doenças e quadros de complicações para o bebê e a mãe. O Dr. Roberto, que trabalha com esta tecnologia desde que foi criada, defende que é essencial contar com esta tecnologia, desde que utilizada por um bom profissional, pois irá fornecer todo o auxílio necessário de forma cuidadosa. "Na nossa experiência clínica, o melhor é pecar por excesso. Não há contraindicação para fazer estes exames, desde que seja feito por profissionais capacitados, e a Maternidade está completamente equipada para isso. Além da infraestrutura, ótimos profissionais, o HCTCO também tem como diferencial a criação de protocolos e condutas que auxiliam muito nas tomadas certas de decisão", ressalta.

UTI Neonatal
Com o objetivo de alcançar a excelência em tudo, a Maternidade do HCTCO, em parceria com a Maternidade Perinatal conta com a primeira UTI Neonatal de Teresópolis. As Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal do Grupo Perinatal são referência em qualidade, equipe médica especializada, tecnologia de ponta e inovação, garantindo sucesso cada vez maior nos cuidados com os recém-nascidos. "Hoje na Perinatal há uma taxa de sobrevivência de bebê que gira em torno de 98%. Ter uma UTI Neonatal é realmente funcionante, a prova é a baixa taxa de mortalidade dos bebês. O Grupo Perinatal tem uma medicina de ponta para oferecer dentro de nossa Maternidade. Por outro lado, temos que oferecer uma obstetrícia e pediatria de ponta, por isso estamos investindo em fazer um pré-natal diferenciado. Estamos à disposição destas crianças visando dar a elas condições melhores de nascimento", explica Roberto.

Gestação de risco 
O médico identifica três tipos de gestação de risco. Uma delas é do grupo de mulheres que possuem uma patologia prévia. A saúde e o histórico da mulher são fatores que, normalmente, influenciam no risco da gestação. Entre as patologias crônicas, quando provavelmente a paciente já sabe, Roberto cita diabetes, Lupus, HIV positivo, hipertensão, pneumopatia, bronquite, asma, hepatite, doença neurológica, reumatológica, hematológica, entre outras. "Nestes casos, são gestações que requerem acompanhamento multidisciplinar, ou seja, além do obstetra envolvem outras especialidades", alerta. Outro grupo seria o das pacientes que tiveram problemas numa gestação anterior, como abortamento de repetição, gestose hipertensiva, pressão alta, diabetes gestacional, descolamento de placenta, etc.
O terceiro grupo seria daquelas que descobrem na gravidez um problema, que pode ser uma inserção baixa de placenta, patologias da tireóide, diabetes, pré-eclâmpsia, entre outros. São doenças que se desenvolvem durante a gravidez e podem comprometer seu curso se não controladas, levando a gestação a ser classificada como de risco. 

 

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Edição 28/11/2024
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