Em 2018, o povo brasileiro fez presidente o senhor Jair Bolsonaro. O povo estava saturado com as notícias das roubalheiras no governo federal, de condenações e prisões de políticos, um deles, ex-presidente da república. E naquele momento, o povo brasileiro já tinha assistido ao impeachment de dois presidentes, Collor e Dilma, no período curto de 25 anos após readquirir a prerrogativa de eleger os presidentes.
A posse de Jair Bolsonaro garantia ao povo um tempo novo com o cumprimento das expectativas de vitória contra a corrupção e sobre o crime e a violência. Houve alegria, mas o diabo estava presente, bem visível, na garupa do Rolls Royce Presidencial. Pouca gente se deu conta disso, pois houve, no ambiente da festa, o discurso da esposa do presidente em libras, com intérprete, também feminina.
Alguns dias antes, sem que se percebesse, o diabo já tinha afiado as unhas arranhando e ferindo um dos componentes da equipe de transição do governo Temer para o governo Bolsonaro: “Novembro de 2018. Acontecia o período de preparação para a troca de governo, quando Carluxo postou no X (antigo twitter): “Marqueteiro digital? Gargalhadas! Tem uma galera que não se cansa de querer aparecer usando títulos que não refletem em uma linha de verdade! Todo mundo querendo se dar bem de qualquer jeito”. Prato feito para a imprensa. O jornal O Globo noticiou com destaque: “Equipe de transição sofre a primeira baixa”. Caiu o profissional que ajudou o filho do presidente com a campanha nas redes. (Malandro é Malandro, Mané é mané, podes crer que é – site jacksonvasconcelos.com.br).
Dali por diante, dia após dia, o governo de Jair Bolsonaro perdeu fôlego com a exoneração de ministros, transformação de aliados que estavam no Congresso em adversários e inimigos e enfrentamentos desnecessários com a oposição. No meio disso tudo, houve a pandemia, que o presidente, por medo de perder o impulso positivo na economia, resolveu enfrentar com armas que o mundo todo rejeitava.
O bruxo que chegou ao poder na garupa do Rolls Royce Presidencial deixou o povo confuso e abriu flancos no governo e os inimigos retornaram. O bem ficou de fora da luta entre o mal e o mal maior e assim chegamos no ano de 2022.
Para onde iremos nós em 26? Há quem queira o retorno de Jair Bolsonaro, que os inimigos amarraram na camisa de força da inelegibilidade. Há quem não o queira de forma alguma e, por isso, repetirá a escolha que fez em de 2022, por acreditar que só existem duas opções. Neste ponto concluo: que coisa boa é a inelegibilidade de Jair Bolsonaro!
O fato obrigará os que desejam tê-lo de volta a escolher outro nome qualquer, que, certamente, estará livre das influências do bruxo que chegou ao Palácio na garupa do Rolls Royce Presidencial. Tomara, pois pode ser que Jair Bolsonaro, com a influência do bruxo, coloque as mãos sobre a cabeça de alguém obediente aos dois. Aguardemos.