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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Morreu Tião Corrêa

Sepultamento às 10h, no cemitério Carlinda Berlim

Wanderley Peres

Morreu o radialista e apresentador de programa de tevê Sebastião Corrêa Pinto, de 73 anos. Foi na manhã deste domingo, por volta das 10h, enquanto fazia um jardim público no condomínio da Prata, onde morava. Tião Corrêa sentiu-se mal, sendo socorrido às pressas ao hospital. Mas não havia o que fazer. Um infarto fulminante fez sucumbir o coração forte do teresopolitano ilustre nascido em Patrocínio do Muriaé, de onde veio para a nossa cidade, trazendo os seus, nos anos 1970. Pai de Verônica, Rafael e Lincoln; e irmão querido do taxista Onofre, do bombeiro militar Geraldo, de Celso da Auto Escola Comary, e ainda de Jorge, Francisco, Pedro e Lourdes, o jardineiro radialista e taxista apresentador de tevê já estava no paraíso, chocando a todos a inusitada notícia que no dia seguinte à morte do desportista José Carlos Lippi, de 76 anos, também vítima de infarto.

Embora não fosse empregado da prefeitura, Tião Corrêa foi dedicado servidor da secretaria de Serviços Públicos por quase vinte anos, responsável pela manutenção das praças e logradouros. Fez do abandonado Horto Municipal amplo jardim e celeiro de plantas quando lá esteve; organizou o Cemitério Caingá ao ser chamado para a difícil função; livrou das pragas as enormes árvores das avenidas, passando com louvor pelos últimos governos, de Tricano, Petto, Arlei e Catão, sendo muito admirado pela sua coragem e dedicação à coisa pública.

Na imprensa, Tião Corrêa fez programa de rádio, nas emissoras Teresópolis e Geração, escreveu no jornal O DIÁRIO, e apresentou programa na Diário TV, onde cultuava as belezas da região e o trabalho rural. Não tem quem não admirasse sua gentileza e sorriso aberto e, especialmente sua enorme capacidade de trabalho e amor à cidade que fez mais bela com o plantio de inúmeras mudas de plantas e árvores espalhadas às centenas. Das graciosas quaresmeiras, resedás e cerejeiras que tanto gostava aos vetustos angicos que fez de uma centena e meia deles imponente floresta no entorno do mirante da Fazendinha. Desagradado com a degradação do lugar, um capoeirão sem sombra ou beleza, Tião foi a Dona Euzébia, em Minas Gerais, comprar as mudas, doadas por um amigo, plantio feito antes e depois do trabalho, que para ele não tinha hora e dia.

"A morte de Tião Corrêa é uma grande perda para a cidade. Sua memória e as lembranças dos seus feitos devem ser vistos como um presente para todos nós, que estamos influenciados pelo vigor das suas ações e forma de viver". O sepultamento ocorre às 10h desta segunda-feira, 7, no Caingá, cemitério onde foi administrador por um bom período.

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Edição 23/11/2024
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