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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Saúde: “Caixa d´água tomada por pombos não é utilizada para consumo”

Prefeitura diz ainda que está tomando providências para evitar a proliferação das aves no telhado do prédio

Nesta quinta-feira (06), a Secretaria Municipal de Saúde, através da Assessoria de Comunicação da Prefeitura, emitiu nota com posicionamento sobre vídeo que circula nas redes sociais mostrando um grande número de pombos no telhado e reservatórios de água do departamento, no bairro da Tijuca. Segundo o texto encaminhado à redação do Diário “a água da caixa d’água não está sendo utilizada para consumo humano, servindo apenas para o abastecimento da obra em andamento. Além disso, as caixas d’água estão devidamente tampadas e amarradas”, explica a PMT, que diz ainda “que está sendo realizado o reparo do telhado do prédio da Secretaria, a fim de evitar a proliferação de pombos no local, e que o governo está empenhado em resolver a questão de forma definitiva. No final do reparo do telhado, será feita a limpeza de todas as caixas para abastecer o prédio da Secretaria de Saúde”.
Apesar da aparência inofensiva e de ser um dos símbolos da paz, os pombos, muito comuns nos centros urbanos, podem ser vetores de doenças graves para os seres humanos. De acordo com o medico Egon Daxbacher, coordenador do Departamento de Hanseníase da Sociedade Brasileira de Dermatologia, as principais doenças ligadas ao pombo são a histoplasmose e criptococose, provocadas por fungos de fezes ressecadas desses animais. O especialista explica que a contaminação acontece por via respiratória. “Esses animais acabam eliminando germes através das fezes e as fezes ficam ressecadas. Muitos desses fungos, que é o caso da histoplasmose e criptococose, você tem a formação de esporos, que são estruturas que ficam suspensas no ar. Muitas vezes em lugares que têm ar-condicionado, lugares fechados, lugares menores como um caverna, enfim, alguns lugares que você pode ter ali maior concentração do ar”, exemplifica.  
Segundo Egon Daxbacher, a doença pode inicialmente ser confundida com um resfriado e pode provocar pneumonia e acometer outros órgãos, com maior risco para pacientes imunossuprimidos. Manifestações na pele são mais raras. “Essa contaminação muitas vezes pode gerar, por característica do próprio fungo, da disseminação dele, infecções graves. É o caso, por exemplo, da histoplasmose, quando ela acomete vários órgãos, fica espalhada, disseminada, acomete às vezes a medula óssea, dá um problema hematológico. Ou a criptococose, quando, por exemplo, inflama na região do cérebro e acaba ocasionando uma meningite, que seria um quadro mais grave”, alerta.

Edição 02/05/2025
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