Cadastre-se gratuitamente e leia
O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
em seu dispositivo preferido

DEUS É AMOR

O cristianismo sempre deixou muito claro que Deus é uma pessoa, não uma energia impessoal e indiferente. Como também, não deu de ombros a terra e se lançou às outras empreitadas pela imensidão do universo.
No evento que expressa a contramão das direções dos relacionamentos no nosso cotidiano, Deus se esvaziou e assumiu forma humana. O poder absoluto se reduz ao julgamento e ao suplício perante os pseudo-poderes desse mundo. Aquele que tem todo poder se curvando aos magistrados dessa terra que apenas exercem, e que, portanto, são contingenciados no exercício do mesmo.
Numa empreitada de definições a respeito de Deus, alguns teólogos assinalam que o mesmo é o El Shaddai. Na corrente tradução, esse título em hebraico, chama Deus de o Todo Poderoso, entretanto, em uma demanda de esforço de não reproduzir conceitos, mas sim ruminá-los, far-nos-á concluir que o prefixo “shad”, significa “mamas”. Isso mesmo que você está lendo! Glândula mamária. Órgão que nutre e abastece de leite os mamíferos.
Portanto, na coerente tradução de El Shaddai, Deus é aquele que oferece as mamas para sustentar seus filhos. Por mais, que masculinizemos Deus, Ele não encaixa em nossas disputas de gêneros. O EU SOU não sofre de afirmações pois é reconhecedor de quem é, fez se um pai de amor maternal e uma mãe de caráter paternal.
O Deus que se esvaziou não age com o receio do que vão começar a imaginar sobre ele. “Será que ele não é tão forte assim? O poder que há nele enfraqueceu? Talvez seja um demiurgo, um deus menor ou de segunda categoria no universo mítico”. O Deus que é amor não sofre de autoafirmação nas provocações endereçadas a sua demonstração de poder. Quem é não precisa provar nada para ninguém, mas apensa esclarece a esse alguém a falta que esse gracioso e generoso amor lhe faz.
Quem ama sabe muito bem como essa atitude (muito mais que sentimento), enfraquece seus portadores. Quem um dia amou sabe viver sem explicações. Consegue assimilar o ato inexplicável de tal dedicação e esforço que se faz em direção a pessoa amada. Pessoas que quando perguntadas o porquê de estarem com determinados indivíduos, já que os mesmos esteticamente ou mesmo materialmente não tem nada para lhes oferecer, e aquelas simplesmente respondem: Eu sei, mas eu o (a) amo mesmo assim! Entenda, falo de amor e não de obsessão. Obsessão gera uma cegueira prejudicial que conduz à caminhos mortais. Tal como a mulher que continua vivendo com o marido que a espanca.
Deus é amor e o amor de Deus lança fora todo medo e todo receio. Falar que ele é amor, não é circundá-lo e reduzi-lo a mais uma definição, pois tal como o amor que acentua decisões e atitudes inexplicáveis, imprevisíveis, descaracterizadas, assim Deus se manifesta. Só quem sabe quem é, pode se reduzir ao status dos quem tentam ser e assim direcioná-los a um caminho de vida e qualidade na essência.

Tiago

Tiago Sant´Ana

Tags

Compartilhe:

Outros Artigos
Edição 28/06/2025
Diário TV Ao Vivo
Mais Lidas

Polícia prende dois suspeitos de homicídio brutal no Segundo Distrito de Teresópolis

Prefeitura confirma desfile em comemoração ao aniversário de Teresópolis

Câmara aprova empréstimo da Prefeitura de Teresópolis para quitação de precatórios e alívio fiscal

Fluminense derruba Inter e se garante nas quartas do Mundial de Clubes

Homens flagrados usando cocaína no banheiro da rodoviária

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE