Patryck Lanza era o caçula do grupo campeão da Copa do Mundo FIFA Sub-17 em 2019, no Brasil. Com 16 anos, era o único atleta do elenco nascido no ano de 2003. Ainda assim foi o dono da camisa 6 por toda a competição, marcou um gol decisivo nas quartas de final contra a Itália e terminou a Copa eleito o melhor jogador da posição. "PTK", como é chamado pelos companheiros, acumula convocações para representar o Brasil desde a categoria sub-15. Hoje, com 18 anos, o lateral esquerdo do São Paulo Futebol Clube retorna à Granja Comary após convocação do técnico Dudu Patetuci para a Seleção Brasileira Sub-18.
Patryck é um dos 23 jogadores chamados para a semana de treinamento preparatória para as competições oficiais da categoria sub-20, em 2023. A primeira disputa vai ser o Torneio Sul-Americano, classificatório para a Copa do Mundo FIFA. Com a criação das seleções formadas por jogadores nascidos em anos ímpares, Dudu Patetuci vem desde 2018 observando e dando rodagem para os atletas. Com o cancelamento dos torneios de base de 2021, o desafio agora é desenvolver as gerações para o ciclo de competições em 2023. Patryck Lanza se junta ao grupo de atletas que reúne experiência dentro da seleção e em seus clubes. O lateral já figurou na equipe profissional do São Paulo assim como outros talentos que integram essa equipe sub-18: Sávio (Atlético-MG), Matheus Martins (Fluminense), Weverton (Cruzeiro), Matheus Nascimento (Botafogo) e Marcos Leonardo (Santos).
"A sensação de ser convocado foi igual a primeira vez. É um reconhecimento pelo trabalho no meu clube. Não tinha voltado aqui na Granja desde 2019. Quero aproveitar muito essa semana de treino pois têm muitas coisas boas para nós. A Copa do Mundo foi muito importante para mim, mudou muito a minha vida no clube, me deu oportunidades, trouxe o reconhecimento das pessoas", comentou Lanza, que tem o coordenador das categorias de base da Seleção e ex-lateral esquerdo, Branco, como uma inspiração: "O Branco é uma das referências que eu tenho. Ele disse antes do jogo (contra a Itália no Mundial) que eu faria um gol e deu tudo certo. Foi muito importante ter essa confiança dele. É um tetracampeão, um ídolo", emendou.