Em sessões ordinária e extraordinária da Câmara Municipal desta terça-feira (20), os vereadores aprovaram por unanimidade, nas duas votações, a ampliação do cargo de ‘Secretário Geral de Escola C’ na rede municipal de ensino. O pedido de mudança na estrutura da pasta foi feito pelo governo municipal através do Projeto de Lei Complementar 009/2005 com o objetivo de corrigir um grande erro da gestão anterior, de Vinicius Claussen, que previa apenas um cargo para tal função – prejudicando outras 10 unidades de ensino de Teresópolis. Nesses estabelecimentos, os responsáveis por essa função foram alocados em cargos com vencimentos abaixo do previsto. Com a aprovação da casa, os 10 servidores passarão a receber a gratificação por gestão escolar.
“Esse é um tema que temos que ter muita urgência, pois temos funcionários na função há mais de um ano, mais de um ano sem receber as gratificações por causa desse erro material. Isso foi muito batido na antiga gestão sem solução. Que bom que conseguimos trazer para a Casa essa aprovação e que as comissões façam com urgência um relatório para aprovar o quanto antes essa mudança”, pontuou a Vereadora Professora Amanda Albuquerque (Republicanos). Em seguida, o Vereador Maurício Lopes, do mesmo partido, propôs a realização da sessão extraordinária para que fosse aprovada de imediato a alteração.

Raimundo Amorim, do União, também destacou as ações errôneas do governo Claussen que prejudicaram os servidores da prefeitura. “Só queria deixar registrado que é mais uma falha lamentável do governo passado. Ele desrespeitava essa Casa, todos nós vereadores, tanto a base do governo como os fora da base, todo mundo. E agora vem projeto para consertar um erro grave da gestão passada e que agora está sendo consertado. Mais uma vez, prejudicou quem está trabalhando, mas agora essas pessoas terão seu ordenado justo”, frisou o edil.
Com a aprovação por unanimidade na extraordinária, após relatório das comissões da Câmara se manifestando favoráveis e sem nenhum entendimento contrário, a Professora Amanda, que também participa do Conselho Municipal de Educação, elogiou a celeridade dos colegas. “Fico que todos na Câmara tenham se sensibilizado. De fato, havia 10 servidores atuando como secretários gerais e sem receber as gratificações pela função, como é previsto na lei. Isso já era para ter sido corrigido há muito tempo, mas sequer foi discutido na gestão anterior”, destacou.
