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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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PM ajuda bicho-preguiça a cruzar a Rio-Teresópolis

Equipe do 36º BPM flagrou animal atravessando a rodovia lentamente

No último fim de semana, uma guarnição do 36º Batalhão de Polícia Militar (Santo Antônio de Pádua) flagrou uma situação inusitada quando trafegava pela rodovia BR-116, trecho da Rio-Teresópolis. Os militares se depararam com um bicho-preguiça atravessando lentamente a estrada, na área de Serra, correndo o risco de ser atropelado, e o colocaram do outro lado da movimentada rodovia. “Sem hesitar, nossos Policiais pararam o trânsito, agiram com cuidado e garantiram que o pequeno viajante da natureza chegasse em segurança ao outro lado. Para nós, toda vida importa. Proteger vai além da nossa farda, é um compromisso com o próximo, com o meio ambiente e com cada ser vivo que compartilha esse mundo conosco. Que esse gesto simples, mas cheio de significado, nos lembre o valor da empatia, da atenção e do respeito à vida”, divulgou o 36º BPM nas suas redes sociais.
Ocorrendo com certa frequência em nossa região, o bicho-preguiça é um animal que pertence ao filo Chordata, classe Mammalia, ordem Pilosa, mesma do tamanduá, e distribuído em duas famílias, Bradypodidae e Megalonychidae. Graças às suas longas garras, vivem penduradas na vegetação, geralmente em copas de árvores, alimentando-se de folhas, frutos e brotos, novos, de espécies como embaúbas (Gênero Cecropia), ingazeiras (Gênero Inga) e figueiras (Gênero Ficus); encontradas em seu território. A reprodução também ocorre nas copas das árvores, dando origem a um único filhote, que poderá viver em torno de trinta e cinco anos. A água que o organismo das preguiças precisa é retirada de seus alimentos e do orvalho contido ali, uma vez que tais animais não ingerem essa substância.
Os bichos-preguiça não costumam utilizar suas garras para outros fins, uma vez que são animais pouco ágeis e muito lentos; características estas que, juntamente com o hábito de dormirem aproximadamente 14 horas por dia, lhes rendeu este nome. Assim, recorrem à camuflagem para não serem percebidos por seus principais predadores: onças, algumas serpentes e o gavião-real. Como os filhotes são carregados pelas mães, em suas costas, durante aproximadamente os seus nove primeiros meses de vida, tal comportamento confere proteção adicional a estes indivíduos, mais vulneráveis. No entanto, o que fornece risco real para o declínio de populações de bichos-preguiça são as intervenções humanas, principalmente a destruição de habitats, a caça, e a captura para o comércio clandestino.

Edição 23/07/2025
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