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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Mais um teresopolitano é vítima de golpe em plataforma de vendas

Ele depositou R$ 2 mil antes de ver a motinha elétrica que pretendia comprar

‘O barato sai caro’. A antiga expressão popular ilustra o que tem ocorrido, com frequência, no comércio de produtos com preço bem abaixo do mercado através das redes sociais ou plataformas especializadas em venda – mas nem sempre ambientes confiáveis de negócios. Apesar dos alertas feitos por essas páginas, muitos têm acreditado em ter encontrado um produto ‘no precinho’ e ficado no prejuízo. No fim de semana, um teresopolitano depositou R$ 2 mil para uma pessoa que comercializava uma ‘motinha elétrica’ e não conseguiu sequer dar uma volta no moderno veículo. Isso porquê, assim que recebeu, o vendedor bloqueou o comprador. Por isso, os sites recomendam que o pagamento só seja feito após a certeza do negócio. O caso foi denunciado na 110ª DP, que tem as informações sobre os números e o anúncio feito pelo golpista.
Em meados de junho, um homem acreditou que pagaria apenas R$ 27 mil por uma VW Saveiro, ano 2014, que custa aproximadamente o dobro desse valor, e acabou perdendo muito dinheiro. Após encontrar o anúncio de venda do veículo no ‘marketplace’ do Facebook, ele entrou em contato com o vendedor e marcou de ver pessoalmente a picape de pequeno porte no bairro Panorama, em Teresópolis. Durante a negociação por um aplicativo de conversas, recebeu a orientação “de não falar com a pessoa que mostraria o carro sobre o valor”. Ele seria cunhado do vendedor e que estaria tentando comprar dele. A vítima se interessou pelo veículo e, também seguindo orientação do vendedor, fez a transferência do dinheiro. Mas, na hora de sair com a picape da Volkswagem, descobriu que havia caído em um golpe. O suposto cunhado era, na verdade, o verdadeiro dono de veículo.

Olho no preço e no vendedor
Tal situação tem ocorrido com bastante frequência não só em Teresópolis, mas em vários municípios brasileiros. O golpista pega um anúncio real, copia as fotos e dados e cria um anúncio com o valor bem abaixo do mercado, justamente para atrair as vítimas. Quando surge algum interessado, ele marca o encontro para que o comprador analise o que estiver sendo vendido e, em seguida, entra em contato com o verdadeiro vendedor para informar que irá buscar o produto. Para os dois, pede que não seja citado, sempre com uma desculpa como a do ‘cunhado no Panorama’. Em paralelo à visita presencial, o estelionatário continua a conversa pelo aplicativo de mensagens até chegar ao momento de indicar o valor final e como a pessoa deve fazer o pagamento, ignorando quem estiver no local de posse do bem – geralmente o real proprietário.

ATENÇÃO PARA NÃO CAIR EM GOLPES

  • O golpista replica um anúncio publicado em “marketplace”, com o valor abaixo do mercado. Quando alguém se interessa, ele entra em contato com o vendedor real
  • Nesse momento, ele simula que “algum conhecido” vai ver o produto; para o suposto comprador, que “um conhecido vai mostrar”.
  • Para o golpe dar certo, pede que um não comente com o outro sobre ele, inventando algum tipo de história de acerto de contas
  • Na conversa, já pede que o sinal ou o valor integral seja pago na conta/chave pix indicada por ele
  • Somente quando tenta levar o produto, a pessoa descobre que foi vítima de um golpe

Edição 02/07/2025
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