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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Feirinha do Alto recomeça atendimento no fim de semana

Expositores vão ter que fazer "revezamento" para funcionamento com menor capacidade

Depois de três meses, a Praça Higino da Silveira, no bairro do Alto, voltará a ganhar as cores das barracas da Feirinha de Teresópolis. A partir deste fim de semana, dia 20 de junho, a principal área de trabalho dos artesãos do município recomeça o atendimento, seguindo algumas regras para tentar diminuir a propagação do novo coronavírus e uma possível ação judicial obrigando a retomada das restrições do funcionamento dos setores econômicos do município – o que pode ocorrer se houver nova escalada da Covid-19 e consequentemente ocupação dos leitos de UTI contratados para atender via SUS nos hospitais particulares do município. Entre as mudanças previstas na retomada das atividades do importante atrativo turístico do município está o “revezamento” dos feirantes, que devem respeitar distanciamento entre as barracas e, dessa forma, a Feirarte só poderia funcionar com um estande livre entre aqueles que estiverem em funcionamento. 
O artigo 14 do último decreto assinado pelo prefeito Vinicius Claussen flexibilizando a abertura dos estabelecimentos comerciais trata das feiras livres que realizem a comercialização de produtos de gênero alimentício, do Mercado Popular e da Feirarte, indicando que estes ambientes mantenham distanciamento mínimo de um metro e meio entre as barracas, disponibilizem álcool 70% para os feirantes e o publico, que os expositores sejam moradores do município e não sejam idosos, imunodeprimidos ou
gestantes, além de seguir regras sanitárias já em curso em outros ramos, como exigência de máscaras e distanciamento em possíveis filas.
Na semana passada, em resposta a questionamentos feitos em um grupo de rede social sobre o novo esquema de funcionamento da Feirinha, subsecretário de Eventos da Prefeitura, Fernando Rocha, informou que os trâmites que serão testados são resultado de trabalho em conjunto do governo municipal com o judiciário e que devem ser testados antes de questionamentos sobre “ser irão funcionar ou não”. “Vamos funcionar barraca sim, barraca não, um novo perfil que encontramos para poder começar a trabalhar. Também tive reunião com montadores, porque já sabia que teria que estar alinhado com eles em alguma situação e outras com prefeitura. Foi uma reunião muito positiva e eles indicaram que montar uma sim e outra não seria muita dificuldade. Então partimos para a opção montar todas as barracas e utilizar apenas a que estiverem indicadas no mapa montado para vocês. Também acordamos que o pagamento dos montadores vai ser feito apenas no fim de semana que o feirante trabalhar, assim eles não vão precisar pagar sem trabalhar. Passando por essa fase, o que enxergamos é que vamos ter que ter muitos cuidados. Acredito na proposta de trabalhar 100%, mas hoje, acredito que primeira pergunta é que faria porque quer mudara algo que nem foi testado? Temos que montar melhor possível, ter cuidado extremo com questão segurança, nossa quanto dos visitantes, mostrar para os visitantes cuidados extremamente cautelosos com saúde deles, que propaguem isso fora, que é lugar seguro”, enfatizou, em vídeo que foi divulgado nas redes sociais. 

Venda virtual
Sem poder decorar seus estandes para receber os clientes, os expositores da Feirinha de Teresópolis encontraram nas redes sociais uma maneira de manter algum tipo de renda e continuar atendendo aqueles que gostam e valorizam o trabalho dos artesãos do município. Além das suas páginas pessoais, eles montaram um grupo no Facebook (Feirinha de Teresópolis – VENDAS) onde cada expositor pode anunciar seu produto e o cliente também pode publicar o que está procurando. Em uma busca na página, registramos pessoas buscando por roupas de moletom, pantufas, meias, panos de prato decorados e também o material que era tradicionalmente vendido nas barracas do setor de alimentação. “Alguém tem o zap da Lúcia que vende strudel diet?”, quis saber Harold Goldfard.“Por favor, alguém tem o contato do senhor que vende sardela e pimenta perto do coreto?”, comentou Natalia Almeida.
Nesses dias frios, as roupas feitas artesanalmente pelos expositores da Feirinha de Teresópolis tradicionalmente fazem muito sucesso. Uma das feirantes que vem utilizando o grupo para atender a demanda é Adriana Rosa. “Feirinha do Alto, stand 382, setor 05 (vermelho). O friozinho chegou! Blusas super quentinhas em lã Acrílica nas Cores das fotos, tamanho único do 38/44. Calças de veludo tamanho M e G e calças social em malha do PP ao GG. Aceito cartão e entrego na Várzea”, publicou.
O grupo foi criado exclusivamente com a intenção de ajudar os expositores com suas vendas e de coloca-lo em contato com clientes. “Poste foto do stand junto com o anúncio para que possa ser identificado. A negociação é de responsabilidade do vendedor e do cliente. Não serão toleradas postagens de vendas de pessoas de fora da Feira, nem de assuntos que não se relacionem às vendas e auxílio a venda”, informa a administração da página.  

 

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Edição 23/11/2024
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