Marcello Medeiros
Um dos últimos trechos do rio Paquequer na zona urbana do município, e bem próximo a um local com grande potencial turístico, a Cascata do Imbuí é mais um dos locais onde falta respeito com o principal curso d´água de Teresópolis – e consequentemente causa prejuízo para a qualidade de vida da população. Através das redes sociais, moradores desse bairro têm denunciado que as margens do rio têm sido utilizadas como depósito clandestino de lixo e outros resíduos, como restos de material de construção. Tal situação teria sido ampliada a após a liberação de um ‘bota-fora’ na no Jardim Salaco, há cerca de três meses.
“Recebemos outra denúncia que na beira da Estrada José Gomes da Costa Junior, no início, próximo ao Golf Clube, em Teresópolis, estão descartando lixo. Os moradores querem solução, senão virará lixão! Também destacamos que o ‘bota-fora’ de entulhos no Jardim Salaco aumentou o descarte irregular de lixo em várias localidades ao entorno”, publico Louis Capelle, que faz parte da Associação de Moradores e Amigos da Posse, bairro vizinho à Cascata do Imbuí. Ainda segundo ele, a situação não é pior porque recentemente a prefeitura limpou a área. “A população não ajuda jogando lixo em qualquer lugar e caminhoneiros jogam o lixo também. Pedimos soluções da Secretaria de Meio Ambiente de Teresópolis! Multa e fiscalização já!”, completou, dando voz a outros moradores que têm reclamado a mesma situação ao Diário.
O descarte irregular de lixo é crime ambiental tipificado no Art. 54 da Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais), que pune quem causa poluição de qualquer natureza que resulte ou possa resultar em danos à saúde humana ou na destruição significativa da flora ou da fauna. A pena pode incluir detenção ou reclusão e multa, dependendo da gravidade do dano. Para que os delitos ambientais sejam coibidos, é necessária a colaboração da sociedade, por meio de uma ligação anônima, através do de disque denúncia do Linha Verde (0300 253 1177) ou (21) 2253-1177.
