O programa “Minha Casa Minha Vida” continua movimentando o setor mesmo em tempos de pandemia. Dados da Ademi-RJ (Associação Brasileira dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário) revela que as vendas dessas unidades caíram em 40% no primeiro mês de pandemia, enquanto as de médio e alto padrão despencaram em 80%. A queda nas vendas entre imóveis de médio e alto padrão e imóveis do “Minha Casa Minha Vida”, durante a pandemia, é desproporcional. Nas regiões com maior incidência do programa, a queda foi menor. Em Maceió, por exemplo, houve aumento de 8% nas vendas de imóveis no mês de abril. Em Curitiba, no mesmo período, houve uma redução de 77% nas vendas.
Na avaliação do vice-presidente de Indústria Imobiliária da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Celso Petrucci, as obras financiadas pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) potencializaram o mercado imobiliário durante o período. "A participação do Minha Casa Minha Vida se torna cada vez mais fundamental para o mercado imobiliário. Apesar de pesquisa ter levado em conta apenas empreendimentos verticais de 118 municípios, mesmo assim a participação do MCMV representou 57% dos empreendimentos. O que significa que, analisando o cenário como um todo, o recurso do FGTS e o MCMV devem ser responsáveis por cerca de 80% do número de unidades do mercado de todo o país", diz.
A Riooito Incorporações, por exemplo, conta com dois empreendimentos na Região Serrana em andamento que contam com lazer completo e segurança. O Cenário dos Pássaros, em Teresópolis, é o mais recente lançamento da empresa. O empreendimento com 200 unidades, pelo “Minha Casa, Minha Vida”, tem imóveis com valor de R$ 180 mil, além de unidades garden com quintal privativo que estão sendo comercializadas também pelo valor de R$ 180 mil. "Conseguimos chegar ao valor de R$ 180 mil para cada unidade, incluindo as gardens. É muito gratificante finalizar um projeto sob medida e com um preço muito competitivo, o que significa dar mais chances para que o interessado consiga fechar negócio", afirma Mariliza Fontes Pereira, CEO da empresa.
Já em Itaipava, a empresa oferece o Cenário da Montanha, que está com a primeira fase da obra quase concluída. O residencial, com preços a R$ 220 mil terá lazer com mais de 20 itens, incluindo uma ciclovia que contornará todo o condomínio. Além disso, o Cenário da Montanha tem outro diferencial que é o tamanho da área verde: são 86% de área preservada. Ou seja, a Riooito está utilizando apenas 14% da área para a implantação do condomínio. "Nosso modelo de construção deu muito certo e, por isso, criamos o selo Cenário. Queremos trazer novos cenários à Região Serrana, sugerindo uma nova forma de morar, contribuindo para o desenvolvimento local, sem deixar de lado a consciência ambiental", explica Mariliza.