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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Voluntários reforçam campanha e ajudam a manter abrigo de Guilherme Motta

Protetores pedem apoio para atender mais de 300 cães, reforçando canais de adoção e doação oficiais

Luiz Bandeira

Após a morte do protetor Guilherme Motta, mais de 300 cães resgatados por ele permanecem no abrigo que mantinha no bairro Campo Grande. Sem estrutura adequada e com recursos escassos, o grupo de voluntários que assumiu a responsabilidade pelo espaço enfrenta dificuldades diárias para garantir alimentação, medicamentos e condições mínimas de higiene para os animais. A previsão é que a prefeitura assuma o espaço em breve, seguindo decisão judicial, mas enquanto isso não ocorre é fundamental o apoio de terceiros.
A limitação do apoio institucional e o grande número de cães tornam o trabalho ainda mais desafiador. Para suprir a demanda por ração, materiais de limpeza e itens essenciais — como mantas, tapetes, pallets, panos de chão e cobertores — os protetores intensificaram campanhas nas redes sociais, onde também divulgam animais disponíveis para adoção responsável. Defensores da causa animal, empresários e a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da COPBEA (Coordenadoria de Proteção e Bem-Estar Animal), realizam doações periódicas de ração. No entanto, segundo os voluntários, a quantidade de alimento consumida diariamente é maior do que o volume recebido em doações.


Os perfis @adoteumamor.teresopolis e @caescampogrande, no Instagram, concentram informações sobre adoções e atualizações do abrigo. Quem deseja colaborar financeiramente pode contribuir por meio da chave Pix (caescampogrande@gmail.com), destinada ao custeio do trabalho dos ajudantes que mantêm o local funcionando diariamente.
Os voluntários reforçam a importância de atenção redobrada na hora de doar. Com a crescente exposição do caso, também aumentou o risco de golpes, e as equipes recomendam que contribuições sejam feitas apenas pelos canais oficiais.
Apesar das dificuldades e da expectativa de reduzir o quanto antes o número de animais abrigados em Campo Grande, o grupo afirma que segue comprometido em dar continuidade ao trabalho iniciado por Guilherme Motta, na esperança de que novas adoções e doações aliviem a sobrecarga e garantam dignidade aos cães que permanecem sob seus cuidados.


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