Marcello Medeiros
No final da manhã do último domingo (16), a atleta teresopolitana Rafaela Carreiro voltava de uma corrida quando surpreendida por uma bonita e diferente espécie de ave em calçada da Avenida Presidente Roosevelt, na Barra do Imbuí, em frente ao antigo CIEP: uma Seriema que parecia totalmente perdida na zona urbana.

De nome científico Cariama cristatum, e também conhecida como Siriema ou Sariema, ela é típica do Cerrado, mas ocorre também em outros biomas brasileiros. Em Teresópolis, geralmente é vista mais próximo a unidades de conservação ambiental, como o Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis. Essa diferente ave é conhecida pelo canto marcante, um “kié, kié, kié, kié, kié, kié”, podendo ser ouvido a mais de um quilômetro de distância. O nome seriema deriva das palavras em tupi “çaria” (= crista) + “am” (= levantada).

Inspiração para artistas
A seriema inspirou diversas canções pelos rincões do Brasil. Exemplo bastante típico é este trecho da canção Seriema de autoria de Nhô Pai e Mario Zan, gravada por vários artistas sertanejos: “Oh, seriema de Mato Grosso teu canto triste me faz lembrar / Daqueles tempos que eu viajava, tenho saudade do teu cantar / Maracaju, Ponta Porã, quero voltar ao meu Tupã / Rever os campos que eu conheci, oh seriema eu quero ouvir”.








