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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Natal de Guapimirim segue embargado pela Justiça

Ainda sem data para inauguração, prefeitura segue tentando liberação

Apesar da grande expectativa criada pela população guapimiriense, ainda não há previsão para que sejam acesas as luzes e liberados os outros atrativos da decoração de Natal montada pela prefeitura de Guapimirim – isso faltando cerca de duas semanas para a importante data. A inauguração oficial deveria ter ocorrido na última sexta-feira (05), mas, dois dias antes, o governo daquele município teve que cumprir determinação do Judiciário para interromper a montagem. O motivo é o custo estimado pela ‘gestão’ Marina Rocha para festa: R$ 18,7 milhões, três vezes mais do que custou aos cofres do município em 2023 e, comparando com Gramado, no Rio Grande do Sul, por exemplo, quase seis vezes acima. Nesta terça-feira (09), a reportagem do Diário entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da PMG para saber se há alguma novidade em relação à decisão judicial, obtendo a seguinte resposta: “A Prefeitura Municipal de Guapimirim está tomando as medidas legais cabíveis através da Procuradoria do município e espera inaugurar o Fantástico Natal de Guapimirim o mais rapidamente possível”.

Na sexta passada, quando a população deveria ter sido recebida com muitas luzes e festa, a prefeitura daquele município já havia se pronunciado em relação à decisão da Justiça quanto ao ‘Fantástico Natal 2025’: “Em respeito às instituições e ao cumprimento da legislação, a Administração Municipal está acatando integralmente a decisão liminar. A equipe jurídica do município já está adotando todas as medidas necessárias para o esclarecimento dos fatos, atuando com total transparência e responsabilidade, a fim de que as atividades possam ser retomadas e que o evento seja realizado o quanto antes”. Nesse dia, também foi divulgado vídeo da Prefeita Marina Rocha falando sobre a situação.

Em vídeo, Prefeita Marina Rocha diz que jurídico da prefeitura está tomando as devidas providências. Foto: Reprodução

O que apontou o MPRJ
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Magé, obteve decisão judicial que acolheu integralmente o pedido de tutela de urgência e determinou ao Município de Guapimirim a imediata suspensão da montagem das estruturas, decoração e iluminação do evento. “A decisão foi fundamentada na documentação apresentada pelo MPRJ, que demonstrou grave probabilidade de irregularidades administrativas, tais como: montagem do evento sem contratação formal e com o pregão suspenso; indícios de sobrepreço e superfaturamento, com salto de R$ 6,1 milhões (2023) para R$ 10,9 milhões (2024) e, agora, R$ 18,7 milhões (2025); exigências técnicas restritivas e potencialmente direcionadas; além de ausência de estudos preliminares, decomposição de custos e inadequação do modelo de pregão para objeto altamente complexo”, informa o MPRJ.

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Teresópolis 09/12/2025
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