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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Adultização e a China.

A adultização é uma palavra nova ou de circulação recente provocada pelo jovem paranaense, Felca, profissional de uma nova profissão, “influenciador”. Os detalhes do fato estão disponíveis em todos os cantos. No dia 6 de agosto, Felca postou um vídeo para apontar a sexualização e exploração de crianças nas redes sociais. O caso incensou um tema quente na sociedade brasileira: a proximidade das crianças com as “maquininhas do ódio”, com as redes, com os iphones, ipods, smartphones e coisas semelhantes. Como nada há novo debaixo do Sol (Eclesiastes), algo parecido já se viveu na relação das crianças com a TV.

E a China? Ela já foi mais humana, já foi a China dos filósofos. Hojé é só uma ditadura rica. Afinal, “contra a estupidez, até os deuses lutam em vão.” (Johann Christoph Friedrich Schiller – Ode à Alegria).

A China dos filósofos registra a existência do mestre Meng, conhecido no mundo ocidental como Mêncio. O historiador universal Will Durant cita a mãe de Mêncio no Livro I da coleção “ A História da Civilização”. Vejam o que ele diz:
“Conhecemos a mãe de Mêncio tanto quanto o filho, porque os historiadores chineses fizeram dela o modelo de mães, e contam sobre ela muitas histórias. Uma delas relata as razões que fizeram com que a mãe de Mêncio mudasse três vezes de residência. A primeira, porque, morando perto de um cemitério, seu filho começou a comportar-se como um coveiro; a segunda, porque residindo eles perto de um matadouro, o menino passou a imitar muito bem o grito dos animais sacrificados; a terceira mudança aconteceu porque, vivendo eles perto de um mercado, Mêncio começou a agir como negociante. A mãe de Mêncio finalmente sossegou quando conseguiu montar residência perto de uma escola.” O que se conhece da vida de Mêncio prova o acerto da escolha.

Será que a mãe de Mêncio sentiria-se segura residindo com o filho na Praça dos Três Poderes, em Brasília, onde está a nata das autoridades? Quem seria Mêncio se criado naquele ambiente?

Confúcio, mestre de Mêncio, deu a dica: “O primeiro princípio de governo é o mesmo primeiro princípio para o caráter – a sinceridade. Assim, o primeiro instrumento de governo é o bom exemplo; o governante deve ser um modelo de conduta, porque a força da imitação fará que o povo também se conduza bem”. O que você me diz do exemplo oferecido pelas autoridades brasileiras?

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Edição 23/08/2025
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