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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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As urnas são ingratas, a história não

Décimo quarto mais votado na eleição de domingo passado, com 1.266 votos, na disputa por uma das 21 cadeiras da Câmara, o Serginho Mauro chegou à primeira suplência de novo, ao conseguir ser o quarto mais votado do União Brasil, partido que fez três vereadores: o reeleito Fidel Faria, com 1.732 votos; o novato Cacau Repórter, 1.397 e o hepta-vereador Raimundo Amorim, que fez 1.326 votos. Por pouco o partido do prefeito eleito não faz mais um, e seria o Sergio Mauro, que à frente do seu time de rua se destacou o “marechal eleitoral” Marquinhos e um grupo muito empolgado com a candidatura, pela metade apenas vitoriosa.

Na história das eleições, em que são sempre lembrados o BiraPT e o Fabinho Filé, mais votados que não foram eleitos porque seus partidos não haviam alcançado o quociente, Serginho repete a condição que viveu o Dr. Amorim em 2012 e o Calé dos Bairros em 2016, também bem votados que não foram eleitos, dando os dois a volta por cima esse ano, quando a sorte favoreceu a seis candidatos eleitos com menos de mil votos: o Nelcy Soares, 963; Hygor Faraco, 944; Amanda, 943; João Miguel, 934; Erika Marra, 917 e Caio Pfister, 815 votos. E esse estranho pleito foi também cruel com outros candidatos bons de voto, como o Azra, que fez 1.310; a Larissa, 1.014 e, pior ainda, a boa candidata Maria Bertoche, que alcançou a marca de 1.307 votos e nem suplente é porque seu partido não fez o quociente eleitoral.

As urnas são ingratas, mas o eleitor não. Sem favores da máquina, bem ao contrário de vários eleitos, que os votos comprados garantiram a eleição, o polêmico apresentador de tevê foi um vitorioso, e quem despreze a sua vitória é um sem noção, até porque, se não se fez vereador, fiel ao partido que o abrigou, ajudou na eleição do prefeito da chapa e coligação, ao emprestar a sua garra e determinação para a vitória de Leonardo, enquanto quem o espezinha envergonhou a política ao pular do barco vendo-o à deriva, cantando vitória hoje porque flutuou no mar revolto dos votos sobre os potes que usou como colete de salvação.

2028 é logo ali. E a campanha para quem ganhou, mas não levou, pouco demora a começar, se é que já não começou.

Wanderley Peres

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Edição 21/11/2024
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