“A noite estava escura e eu morrendo de medo. Chegou uma criatura contando um segredo. E o vento soprava barulhos do além. Eu vi uma bruxa segurando uma vassoura e vampiros e monstros com mão de tesoura. O chão tremeu…Era o trem fantasma. Ai meu Deus, que terror! É sinistro viajar no trem fantasma!”
A viagem do trem começou em 2014 – lá se vão, portanto, 10 anos.
O trem deixou a estação quando uma bruxa segurando uma vassoura embarcou. Ela passava o tempo a voar na vassoura, pra lá e pra cá dentro do trem, até que um vampiro, fingindo-se desavisado, deixou uma janela aberta e a bruxa perdeu o rumo e foi jogada para fora. Uau! A bruxa sumiu.
O vampiro faceiro tocou a viagem. Na próxima estação, embarcou o homem com mãos de tesoura. Ele fez a festa. Cortou cabeças, pernas e braços até que resolveu pentear o próprio cabelo e coçar o próprio rosto. Ficou numa ferida só. O trem parou para o homem com mãos de tesoura descer. Um monstro pigmeu embarcou. Ele é um bicho feito com as orelhas grandes. E falastrão! Fala e bebe muito.A bruxa voltou, mas com a condição de ficar longe da gata borralheira.
O trem seguia viagem, de um lugar para o outro no mundo. O pigmeu se vestiu de príncipe e fez de sua gata borralheira, uma princesa. Os dois seguiam felizes, até que um infeliz qualquer, deixou um sabonete no chão do banheiro. O pigmeu levou um tombo na hora do banho. As vestes de princípe rasgaram-se. O pigmeu perdeu o juízo de vez. O trem segue viagem um tanto desgovernado, mas ainda nos trilhos. Até quando?
“Ai meu Deus, que terror! A noite continua escura e eu morrendo de medo. O vento sopra barulhos do além. O chão treme. Ai meu Deus como é sinistro viajar no trem fantasma!”.
Quem subirá na próxima estação? Os sete anões?