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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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“Nenhuma vitória é definitiva”

Ofereço ao vereador Leonardo Vasconcellos, por ocasião da eleição dele para a Prefeitura de Teresópolis, a sentença que tomo por título. Ela não está completa. O autor Marc Sautet, filósofo francês, a registrou no livro “Um Café para Sócrates”, que escreveu poucos anos antes de morrer com 51 anos de idade. A morte dele contraria a parte inicial da frase: “Nenhuma perda é irreparável”. A dele, com certeza, é. O cara foi brilhante e a obra que aponto é prova do que digo.

Fiquemos com a parte “Nenhuma vitória é definitiva”, para presenteá-la ao novo prefeito. Se há um povo que sabe disso é o teresopolitano. Os políticos daqui, então, devem saber disso com sobra. Eles construíram histórias que a pena inteligente, por vezes sutil, mas sempre certeira e convicta, do historiador Wanderley Peres sabe contar.

Os prefeitos que chegaram à prefeitura de Teresópolis, foram empossados embalados pela esperança do povo e muitos, pelo menos os mais recentes, terminaram sob vaias. É algo assim como acontece com os os treinadores de futebol. Chegam aplaudidos, saem debaixo de vaias e, por vezes, não poucas, repetem o ciclo, por teimosia dos torcedores que insistem em esquecer o passado.

Leonardo Vasconcellos assumirá o posto no dia primeiro de janeiro. Obteve a cadeira numa eleição apertadíssima, em razão da decisão de um bárbaro que entendeu por bem invadir a cidade, para anexá-la à cidade governada pela irmã. Mas, o número de sábios foi maior – um pouco maior – do que o de bárbaros, e Leonardo é o prefeito. Ele poderá ou não contrariar a frase de Marc Sautet que tomei por título e que, com a sua paciência, repito: “Nenhuma vitória é definitiva”.

Se Leonardo fizer o governo com que os teresopolitanos sonharam ao apertar as teclas da urna eleitoral, a vitória dele será definitiva e abrirá espaço para outras tantas. Caso não, ele terminará como o senhor Vinícius Claussen ( “Que Claussen é esse?”).

Se você, minha cara leitora, meu caro leitor, quiser conhecer melhor, com mais detalhes, o real sentido do que diz a frase de Marc Sautet e encaixá-la com perfeição à política de Teresópolis – a minha sugestão vai também para o novo prefeito e vereadores – leiam a segunda parte de “!922 “de Wanderley Peres. Lá você também encontrará resposta para a pergunta que deixei no parágrafo anterior: “Que Claussen é esse?”. A pergunta é de Wanderley Peres e a resposta também. Vale ler. Eu li o livro num salto só, mas não em velocidade apressada, pois foram várias as vezes que parei para fazer anotações que a memória me indicou. O livro está muito bom e quando unido ao primeiro volume, que nos chegou bem antes, aí nem se fala!

Feliz ano novo!

JACKSON VASCONCELOS

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Edição 02/01/2025
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