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Outubro Rosa: um mês para cuidar, refletir e transformar

Chegou o Outubro Rosa, o mês que nos convida a olhar com mais atenção para a saúde da mulher — física, emocional e social. É tempo de lembrar que o diagnóstico precoce do câncer de mama salva vidas, mas também de refletir sobre o que realmente significa cuidar de quem cuida de todos. O Outubro Rosa é mais do que uma cor, um laço ou uma campanha. Ele é um símbolo de força, de união e de consciência. É o lembrete de que a mulher precisa ser ouvida, respeitada e protegida em todas as etapas da vida — em casa, no trabalho, na escola e nas ruas.
Não há sociedade livre, justa ou solidária enquanto o machismo estrutural continuar ditando comportamentos e limitando sonhos.
Cuidar da mulher é garantir que ela tenha voz e vez, que possa viver com dignidade e exercer sua autonomia com segurança e liberdade. É dever de todos — e de cada poder público — construir um país onde a igualdade de direitos não seja apenas uma promessa, mas uma prática diária. O Legislativo tem dado passos importantes, com leis que mudaram a história: Maria da Penha, Carolina Dieckmann, Joana Maranhão, Feminicídio e tantas outras que nasceram da luta e da dor, mas também da esperança.
Conquistas como a Lei da Igualdade Salarial, o funcionamento permanente das Delegacias da Mulher e o Programa de Combate ao Assédio e aos Crimes Sexuais mostram que a mudança continua — ainda que precise andar de forma mais acelerada. Do Judiciário, esperamos sempre não só decisões justas, mas um olhar mais humano e equilibrado, com mais mulheres participando das decisões que afetam milhões de vidas.
E do Executivo, por sua vez, ações concretas — como a criação de secretarias e programas dedicados à mulher — precisam se somar a políticas permanentes em Educação, Saúde, Trabalho, Cultura e Segurança, porque só assim a proteção integral se torna real.
O Outubro Rosa é sobre prevenção, mas também sobre respeito e transformação. É um chamado para que cada um de nós — cidadãos, instituições, governos — repense o que podemos fazer para construir um mundo onde as mulheres vivam com saúde, igualdade e liberdade.
Mais do que um mês de conscientização, é um movimento de amor, empatia e compromisso. Porque quando uma mulher é acolhida, ouvida e respeitada, toda a sociedade floresce com ela.

  • Bruno Garcia Redondo é professor da PUC-Rio e da UFRJ, Procurador da UERJ, Doutor e Mestre em Direito

Bruno Redondo

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Edição 11/10/2025
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