Para um cara com 70 anos de idade, o mundo parece estar de ponta cabeça. Homens não querem ser homens; há mulheres, que não querem ser mulheres e quem não gosta dessa história recebe a pecha de preconceituoso.
Tem gente que nasceu com cor de pele branca, que nasceu com cor de pele negra, parda, vermelha e cisma que isso faz alguma diferença na vida. Não faz.
Além disso, tem gente que acredita em vida após a morte, gente que não acredita, assim como tem quem acredite que após morrer voltará por aqui em outros corpos. Isso define a religião das pessoas e faz cada um acreditar que o caminho que escolheu é o único caminho certo sem ter provas disso.
Há ricos, há pobres; há gente que tem demais e gente que nada tem. Certo?
Mas, num ponto somos todos iguais: somos seres humanos e dependemos uns dos outros. Nisso está o conceito de humanidade. Tem gente, no entanto, que diz: “eu não dependo de ninguém. Não? Adoeça e você verá o quanto você depende de alguém. Vá às ruas, ainda que seja para uma pequena caminhava e perceba que alguém fez a calçada, abriu a loja onde você irá comprar alguma coisa. Alguém dirige o ônibus que você usa, fez a roupa que você veste e a comida que você come.
Então, todos nós dependemos uns dos outros. Um passo em falso, o tombo acontece e existirá alguém que preste socorro. É fácil portanto, compreender o motivo de Cristo ter resumido o Evangelho dele ao amor entre as pessoas: é injusto; é burrice; é mau-caratismo, egoísmo e ingratidão, você não amar pessoas que mantém você vivo. Tenha ela o sexo, a cor, a fé, a grana que tenha ou não tenha.