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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Violência política na Prefeitura de Teresópolis

Oh vida, oh dor!
Perfume sem cheiro.
Acabou o dinheiro,
não tem mais amor.

  1. CORDA EM CASA DE ENFORCADO

Desagradados com postagem do prefeito Vinícius nas suas redes sociais, que na tentativa de desqualificar a Coluna afirmou que participei do governo Jorge Mario, como se isso fosse algo a se envergonhar ou manchasse currículo, gente ligada ao prefeito me lembrou que me esqueci de citar que vários secretários do defenestrado prefeito fazem parte do atual governo, onde sempre mandaram muito.

Henrique Carregal chefe de Gabinete; Rolf Danziger em Comunicação; Margareth Rosi em Desenvolvimento Social; Lucas, em Trabalho e Renda; Flávio Castro, Meio Ambiente; Fabio Cunha em Administração; Iara em Controle Interno; Antônio, na Saúde; José da Estufa, Agricultura; Marcão Scopress, Daluz, Cleyton… E tantos outros, uma dúzia e meia quase.

Na verdade, a base do atual secretariado é o staff dos defenestrados prefeito Jorge Mario e Arlei, a quem o corrupto do plantão ironiza como se fossem piores que ele, se esquecendo que aproveitou dos corruptos de outrora seus principais secretários, e ainda bem que eles aceitaram voltar aos cargos, porque a experiência deles tem salvado o prefeito de amargar ainda maior incompetência administrativa.

Me esquece, prefeitinho. Vá fazer mais uma promessa, ou pregar outra mentira, Novo Riquinho. Ou, vá contar o dinheiro que está dando a água que vendeu.

  1. DEU GENTE, MAS O POVO NÃO FOI

Juntando todo mundo, não deu 2 mil pessoas no desfile de 6 de julho, organizado com o máximo de preocupação, para a segurança do prefeito, que temia tanto ser “ovacionado” pelo público que foi acompanhado apenas dos seguranças.

Foram os alunos, e os orgulhosos pais, e os professores, e os servidores convocados para fazer público, sem contar os políticos, que estiveram todos no Parque Regadas, no sábado de dia aberto com agradável sol de inverno.

O povo não participou. Mas voltará a participar assim que o desfile for o objetivo da festa e não o palanque.

  1. VIOLÊNCIA POLÍTICA NA PMT

Mulher que o prefeito teria colocado como bucha de canhão num de seus partidos, se ofendeu e disse não à violência política que sofreu, complicando a vida do partido de onde partiu, para não correr o risco de virar escada na eleição.

O que escreveu a Margareth Rosi nas redes sociais nesta segunda-feira deveria ser motivo de repreensão, por parte da Justiça, e deve provocar apreensão, ao prefeito, porque coagir alguém a participar de uma eleição está longe de ser algo decente, afinal a vontade por uma candidatura deve ocorrer de forma natural, e sem pressões.

Imaginar, então, que a máquina administrativa foi usada para a formação das nominatas dos partidos do prefeito, enquanto a saúde piora e as crianças sentem fome, aí já é motivo para algo bem mais grave.

Wanderley Peres

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Edição 22/11/2024
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