A Operação Lei Seca – que iniciou suas atividades há oito anos com o objetivo de fiscalizar motoristas para evitar acidentes de trânsito – tem ajudado a reduzir o número de pessoas alcoolizadas flagradas ao volante. Em 2009, o percentual de motoristas abordados embriagados nas blitzen era de 7,9%. Passados oito anos, esta média caiu para 4,5%, ou seja, houve uma queda de 43% nas incidências de alcoolemia.
Segundo dados do Dossiê de Trânsito 2016, do Instituto de Segurança Pública (ISP) e da Coordenadoria de Estatística e Acidentologia do Detran-RJ, a taxa de mortos em acidentes de trânsito no Estado do Rio de Janeiro reduziu 28%, de 2009 a 2015 (taxa por 100 mil habitantes).
Desde o início da Operação Lei Seca no Rio de Janeiro, em 19 de março de 2009, foram realizadas mais de 19 mil ações de fiscalização por todo o estado e mais de 2,6 milhões de motoristas foram abordados. Destes, cerca de 175 mil pessoas apresentavam sinais de alcoolemia e tiveram suas carteiras de habilitação recolhidas.
Segundo a legislação de trânsito em vigor, quem é flagrado dirigindo sob a influência de álcool ou de qualquer substância psicoativa, terá a Carteira Nacional de Habilitação suspensa por 12 meses, pagará multa de R$ 2.934,70, terá retenção do veículo até a apresentação de um condutor habilitado e o recolhimento do documento de habilitação. E, caso seja flagrado novamente, no período de até 12 meses, a multa será aplicada em dobro, passando a ser R$ 5.869,40.
Educação
Além do trabalho diário de fiscalização, a Lei Seca atua na área educativa. Todos os dias a equipe de educação – composta por cadeirantes vítimas de acidentes de trânsito provocados por consumo de bebida alcoólica –, reforça para a população, através de visitas em bares, festas, ou palestras em universidades, escolas e empresas, a recomendação de não dirigir depois de beber.