Entre outras ações, está prevista a recomposição de Mata Atlântica com o plantio de 11 mil mudas em uma área, até então, completamente degradada de 4,5 hectares da antiga fazenda. Outras três mil mudas serão plantadas ao redor do condomínio, formando uma grande cerca viva para evitar invasões e a ocupação desordenada do conjunto habitacional. A Faixa Marginal de Proteção (FMP) do córrego Ermitage e o seu entorno também vão receber duas mil mudas, iniciativa da Associação de Moradores de Teresópolis que tem o apoio do Inea.
O condomínio vai ganhar ainda uma área gramada de 11 mil metros quadrados para lazer e paisagismo e outras 2.500 mudas frutíferas já estão sendo distribuídas em um horto comunitário e no interior dos condomínios. Depois de pronto, haverá um contrato de dois anos para manutenção, além da implantação de um sistema de irrigação em todo o plantio com bombas especiais. Os trabalhos de reflorestamento tiveram início em julho deste ano, com previsão de conclusão para janeiro de 2018.
O Inea também está promovendo atividades de educação ambiental para os moradores do condomínio. No último dia 9, um container foi instalado na área do condomínio para dar continuidade ao atendimento a moradores que ainda estão em processo de mudança e, no futuro, será utilizado para atividades de capacitação em educação ambiental dos próprios moradores.
Durante as atividades de educação ambiental, crianças de todas as idades participaram da confecção de plaquinhas com os dizeres “Não pise na grama”, trabalhadas a partir do reaproveitamento de resíduos sólidos. Depois de prontas, as placas foram instaladas pela garotada próximo às suas casas. A ação contou com a ajuda dos guarda-parques.
A programação incluiu ainda uma exposição de equipamentos de combate a incêndios florestais; pintura em telas com temáticas ambientais; e exibição de um desenho animado sobre as lendas típicas do folclore brasileiro onde seus personagens defendiam a flora e a fauna brasileira. “A proposta foi de sensibilizar a criançada sobre a importância da preservação dos recursos naturais e também estimular o sentimento de pertencimento delas quanto à nova moradia”, destacou a gerente de Educação Ambiental do Inea, Ângela Canal.