Cadastre-se gratuitamente e leia
O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
em seu dispositivo preferido

Acolhimento em saúde mental para jovens de favelas e áreas rurais carentes

Objetivo de ampliar e qualificar a oferta de estratégias de cuidado e promoção para público com idade entre 10 e 29 anos

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta quarta-feira, 01, em primeira discussão, o projeto de lei 4.634/21, que institui o Programa de Acolhimento em Saúde Mental e Atendimento às Demandas Psicossociais de Crianças, Adolescentes e Jovens de favelas, das áreas consideradas vulneráveis socioeconomicamente e de áreas rurais carentes de atendimentos médicos. O projeto, de autoria da deputada Renata Souza (PSol), ainda precisa ser votado em segunda discussão pela Casa. A proposta tem como público-alvo jovens na faixa etária de 10 a 29 anos e o objetivo de ampliar e qualificar a oferta de estratégias de cuidado e promoção de saúde mental de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, prevenindo o adoecimento ou agravo de sofrimento psíquico. O Programa será desenvolvido por uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, médicos psiquiatras, enfermeiros, terapeutas e assistentes sociais.
O Programa poderá ser executado através da articulação entre Rede de Atenção Psicossocial e a Rede de Proteção de Crianças e Adolescentes, incluindo equipamentos como os Conselhos Tutelares; Juizados Especiais; Centros de Referência Especial da Assistência Social (Creas); Centros de Referência da Assistência Social (Cras); Centros de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenis; Hospitais Gerais; Unidades de Saúde da Família; Escolas; Associações de Moradores; Abrigos; Unidades de Medidas Socioeducativas; Delegacias; Ministério Público; Defensoria Pública; Casas da Juventude; Conselhos da Juventude; Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca); Famílias Acolhedoras, e demais serviços envolvidos neste acolhimento.
“Uma profusão de fatores afeta a saúde mental dessa população: confinamento prolongado em espaços exíguos, distanciamento da rede socioafetiva, exposição constante a notícias avassaladoras sobre a doença, quebra de expectativas e perspectivas sobre o futuro, interrupção das aulas presenciais, aumento do desemprego de pais e cuidadores, fome, violência intrafamiliar e persistência da violência cometida por policiais nas comunidades”, justificou a autora.

 

Tags

Compartilhe:

Edição 16/09/2025
Diário TV Ao Vivo
Mais Lidas

Show com Leonardo confirmado na Feport

Alunos da Estácio de Teresópolis participam de congresso internacional em Brasília

Carro é furtado próximo ao terminal rodoviário da Várzea

Rio de Janeiro terá cadastro público para bloqueio de ligações de telemarketing

Apreensão de drogas em área de tráfico na Quinta Lebrão

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE