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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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“ÁGUA MAIS BARATA” ERA FAKE NEWS: Conta da Prefeitura de Teresópolis fica mais cara com a Imperatriz

Contas de água dos prédios públicos que custaram R$ 241.538,00 em 2021, R$ 231.888,61 em 2022 e R$ 241.320,30 em 2023, com a Cedae, estão custando R$ 444 mil em apenas sete meses com a Imperatriz

Wanderley Peres

A Prefeitura empenhou R$ 650 mil esse ano para pagar as contas de água dos prédios públicos da municipalidade. E o recurso deveria ser o suficiente, porque no ano passado, de 2023, a Prefeitura havia empenhado R$ 438 mil para pagar a Cedae, cumprindo R$ 241.320,30 do valor estimado, que teria sido o custo das contas de água. A verdade é que, enquanto bradava o suposto barateamento da água, o governo sabia que ela custaria mais caro quando fosse feita a concessão, aparentemente, cerca de 50% a mais, como se vê.

Os números que O DIÁRIO vai mostrar estão publicados no Portal da Transparência, e se pressupõe que são verdadeiros nesse governo de tantas mentiras, especialmente quando se trata da suspeitíssima concessão da água. O prefeito dizia [dizia não, mentia ao povo, na campanha pela venda da água], que a conta seria mais barata com a concessão, mas ainda assim, empenhou R$ 660 mil para pagar a sua Imperatriz, 50% a mais do que havia empenhado no ano anterior, para pagar a Cedae, que nem foi gasto todo o empenho. Mas, embora o valor empenhado seja 50% a mais, o dinheiro vai acabar em breve, porque já foram pagos R$ 444 mil de conta de água desde janeiro, prevendo-se que deve chegar a perto de R$ 1 milhão os gastos da Prefeitura com as contas de água da Imperatriz esse ano.

Não pagar a quem deve é coisa normal no atual governo. O prefeito não paga as empreiteiras, não paga os fornecedores, e até para pagar os hospitais é um parto, que precisa ser resolvido na Justiça, como se juízes fossem obstetras de compromissos alheios. Se não paga a uns, o prefeito vem pagando com bastante empenho a Águas da Imperatriz, que desde janeiro opera no município, e parece que estão dia as dívidas dos sete primeiros meses do ano, não se sabendo de nenhum protesto em cartório, ou nome no Serasa, ou ação de cobrança de na Justiça.

Pior de tudo é lembrar que a Prefeitura não pagava água. E quando a Cedae resolveu cobrar, porque se viu acuada e sem motivo para manter a camaradagem com o cliente algoz, passando a emitir as contas, recebeu pela água fornecida aos prédios públicos R$ 241.538,00 em 2021, R$ 231.888,61 em 2022 e R$ 241.320,30 em 2023. Agora, só no primeiro semestre de 2024, já foram pagos R$ 444 mil de água, valor que pode chegar ao dobro até o fim do ano, perto de um milhão de reais. E esse valor será maior ainda no ano que vem, porque em janeiro já será cobrada a conta do esgoto coletado, ficando para daqui a cinco anos a cobrança pelo esgoto tratado, que será ainda muito mais caro. E como “esgoto coletado” é o que já vem sendo coletado nas redes de águas existentes cidade afora, a conta da água que cada um paga das suas residências e, também, dos prédios públicos, vão aumentar ainda mais, gradualmente, nos próximos anos.

O DIÁRIO procurou saber da Prefeitura sobre os valores das contas de água, não obtendo a resposta.

Edição 21/11/2024
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