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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Após 1320 dias, Hemonúcleo será reaberto em Teresópolis

Reforma em prédio que demoraria 6 meses somente durou quase quatro anos, retornando o serviço agora terceirizado

Wanderley Peres

Três anos e oito meses depois de fechar o posto de hemonúcleo em Teresópolis, o prefeito Vinícius Claussen faz festa de inauguração nesta sexta-feira, 30 de agosto, às 11h, para devolver o banco de sangue que funcionava, ininterruptamente, desde julho de 1998. A obra foi feita durante o período de seis meses de Afaf prefeita de Teresópolis, e inaugurada no dia 2 de julho, um dia depois do prefeito Tricano voltar ao cargo, de onde o titular estava afastado por seis meses por conta de problemas com a Justiça.

O pomposo convite, que sugere ter sido uma grande realização do mau governo em vias de acabar, vem assinado pelo prefeito e o vice Ari, e ainda pelos secretários, de Saúde Clarissa Guitta; de Governo, Vinicius Orberg; de Fiscalização, Andréa Pinheiro; de Projetos Especiais, Ricardo Júnior e até da subsecretária, de Atenção Básica à Saúde Dra. Michelli Pinto, todos supostamente responsáveis pela conquista do governo, ou pela inexplicável demora de reabertura do essencial serviço, que deveria ter sido devolvido à população, depois de devidamente reformado o prédio, três anos e dois meses atrás, porque a obra iniciada em janeiro de 2020, estava programada para demorar somente seis meses, e desde julho de 2020 já deveria ter sido entregue.

Convite da Prefeitura Municipal para reabertura do Hemonúcleo após 3 anos e 8 meses fechado

Entre as recentes mudanças a serem inauguradas no essencial serviço público que demorou menos de 6 meses para ser implantado, em 1998, e que a reforma duraria 6 meses e demorou 3 anos e 2 meses a mais que o prazo contratado, “estão a readaptação das luminárias e do sistema de refrigeração dos ambientes”, e as novidades estariam nas salas de recepção e cadastro, triagem, coleta, estabilização de doadores, de lanche, descarte e sanitários”. Agora, o Hemonúcleo Municipal conta com espaços para fracionamento, rotulagem, medição de compatibilidade, testagem e armazenamento, dispensação e quarto de plantonista, além de serviços como filtragem de hemácias e testagem do sangue coletado, cujo material era enviado para ser analisado no Hemorio, passarão a ser feitos no próprio Hemonúcleo.

R$ 300 MIL POR MÊS

O funcionamento e manutenção corretiva e preventiva da unidade, bem como o fornecimento de insumos, equipamentos técnicos e administrativos, de parte do mobiliário e de recursos humanos ficarão a cargo da Fundação Pró-Instituto de Hematologia-RJ – FUNDARJ, contratada pela Secretaria Municipal de Saúde para gerenciar o Hemonúcleo por cerca de R$ 300 mil por mês.

Em 18 de janeiro de 2021 O Diário de Teresópolis informou o início da reforma – Arquivo

NA CÂMARA

A embromação do prefeito para a entrega da obra, que deve ocorrer, finalmente, nesta sexta-feira, se outro imprevisto não surgir, vem repercutindo na Câmara Municipal.

“O prefeito faz visita, anuncia que vai entregar a obra, mas enrola e não entrega nada. Agora, visitou de novo as obras, e disse que vai reabrir o hemonúcleo, mas não faz nada, além de prometer. Por isso, entrei com novo pedido de informações, e temos que exigir urgência para a reabertura desse espaço de saúde, que é questão de vida ou morte para quem precisa de sangue. E essa reabertura do Hemonúcleo deveria ter sido entregue três anos atrás, porque era obra para demorar seis meses e já dura quase quatro anos”, disse a veradora Márcia Valentim. “O prefeito faz foto e selfie, diz de novo que vai reabrir, mas nada faz nada de bom e as pessoas que precisam doar sangue tem que fazer vaquinha para viajar, e buscar carona para outra cidade, para a doação de sangue, se esquecendo o prefeito que sangue é vida, e é necessário que o ele devolva rápido o Hemonúcleo”, disse, comparando o atual governo a um enxame de gafanhotos, que devastou o campo plantado na cidade por outros governos. “O prefeito provoca confusão entre servidores do estado e do município, devastando o campo plantado pelos outros governos, fechando escolas e postos de saúde. O prefeito é como um gafanhoto, que está devastando o que foi plantado”, concluiu a vereadora.

Edição 23/11/2024
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