Chega neste fim de semana a cidade de Teresópolis, a fim de se preparar para nova série policial, o ator Marcus Tardin que acaba de sair do ar na novela "Salve-se quem puder" (TV Globo), agora é protagonista de "Represália"; produção independente, com direção de Rodolfo Medeiros e roteiro de João Faria. A trama será rodada no fim deste mês na cidade de Itaipava, com elenco de jovens atores. No centro das ações o debate sobre poder, escolhas e suas consequências; tendo na trama a retaliação a um político famoso, reconhecido na cidade, com passado sombrio, que agora vai ter que acertar contas por atitudes cometidas no passado; trazendo a tona acontecimentos intensos que mudam a vida de todos envolvidos. Entre tantas reviravoltas, a série com previsão para seis episódios, traz muita ação, com pitadas de romance e suspense. Para quem gosta do gênero é a certeza de boa pedida.
Para tanto, o ator vem se preparando com treinamento direcionado para o manuseio de armas de fogo, trabalhando com especialistas em ações policiais táticas, absorvendo referências necessárias para as cenas de ação. Ainda não existe previsão sobre seu lançamento, mas Tardin adianta que vem se dedicando à pesquisa profunda do universo que constrói a mente sombria do personagem, fundamentado em traços de comportamento que o levam ao limite, flertando com a loucura. "Podemos dizer que é um anti-herói trágico, pois seus princípios definem suas ações de forma muito clara; mais do que um cara que age por impulso, ele estrutura seus passos com bases profundas nas convicções humanas. Suas razões, por mais que sejam tortas, equivocadas, retratam um personagem com muitas particularidades e certezas", afirma Tardin.
Para as gravações da série, profissionais especialistas em ações policiais estarão auxiliando os atores, a fim de imprimir o máximo de realismo na tela. Em um mercado cada vez mais aquecido, competitivo neste segmento, com grandes histórias nas principais plataformas, várias produções independentes vem despertando atenção das gigantes do streaming, conquistando cada vez mais espaço, sempre retratando situações limites da mente humana. “Em tempos difíceis onde a saúde mental vem sendo assunto recorrente na sociedade, diversas obras artísticas vem se debruçando sobre suas mais variadas vertentes. Um alerta de que é preciso olhar com cada vez mais cuidado para aqueles que necessitam de auxílio, amparo. Mais do que expor fragilidades, estamos falando de uma característica que define a sociedade moderna, onde os distúrbios emocionais/psicológicos tem feito cada vez mais vítimas em diversos aspectos. Sem dúvida a arte vem para levantar debates, discussões, buscar saídas, apontar caminhos”, pontua.