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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Audiência pública discute soluções para o aterro sanitário

Prefeitura tem 30 dias para apresentar proposta final para a destinação do lixo em Teresópolis

Representantes de várias entidades, sociedade e governo sugeriram várias alternativas de ação para aumentar a vida útil do Aterro Controlado do Fischer. As propostas foram apresentadas na audiência pública realizada nesta quinta-feira (9), na Prefeitura. Segundo o Secretário de Meio Ambiente, Raimundo Lopes, a Prefeitura tem 30 dias para apresentar ao Ministério Público e ao Judiciário uma proposta definitiva. O documento final levará em conta muitas das sugestões colocadas na audiência pública. “A partir disso fecharemos a proposta que, sendo aceita, dará início a outro procedimento para definir como será feita a nova gestão de resíduos sólidos no Aterro Controlado do Fischer”, explicou Raimundo.
Desde março de 2018, quando foi interditado pelo Instituto Estadual do Ambiente, o aterro vem operando por meio de liminar, sem conseguir dar a destinação técnica adequada para as cerca de 180 toneladas de lixo produzidas por dia pelo município. O Presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Câmara Municipal, que desde março vem realizando audiências públicas sobre o Aterro Controlado, o Vereador Jaime Medeiros, parabenizou a iniciativa. “Esse é um passo que estamos dando além do esperado. Temos que andar juntos. Do contrário, a cidade não consegue avançar”, assinalou. O Vereador Maurício Lopes também acompanhou o evento. “Chegaremos a uma solução para remediar aquele espaço que, hoje, vem causando um grande dano ambiental em Teresópolis”.
 
Propostas
Entre as ações emergenciais apresentadas pelo Poder Público, e debatidas pelos participantes da audiência, estão a construção de duas células sobrepostas para deposição final dos resíduos. Além disso, assuntos como a queima e controle do biogás, controle do chorume, monitoramento geotécnico e drenagem das águas pluviais também foram debatidas. Sobre as alternativas para reduzir o volume de lixo depositado no local, foram sugeridos acordo com os grandes geradores de resíduos, com o setor da construção civil e com os produtores de hortaliças, além de aprimoramento do programa de coleta seletiva no município.
Para o custeio das operações de manutenção do aterro controlado, que requer equipamentos e veículos, entre outros maquinários e tecnologias, foram propostas a cobrança pela deposição dos detritos e a busca de outros recursos como, por exemplo, do ICMS Ecológico e de compensações ambientais. “Deixo bem claro que esse estudo é um pré-projeto que apresentamos para que a sociedade participe. O Aterro Controlado é um grande desafio, e precisamos de iniciativas que garantam, pelo menos, três anos de sobrevida. O ideal é que o lixo gere recursos para o município”, destacou o Prefeito Vinicius Claussen.
 

 

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Edição 09/05/2025
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