O Sindicato dos Bancários de Teresópolis organizou nesta segunda-feira, 19, um ato público contra a Reforma da Previdência. Os sindicalistas percorreram várias agências da cidade e fizeram destruição de panfletos mostrando o seu posicionamento contrário ao processo. Carros de som auxiliaram no protesto, onde a categoria quis tornar pública sua posição sobre “… as mentiras divulgadas pelo governo que tem como objetivo a aprovação da reforma e o fim da aposentadoria e apontando quais os deputados federais do Estado do Rio de Janeiro que já se pronunciaram a favor da reforma e quais ainda não se pronunciaram”, diz a nota divulgada à imprensa.
Balanço divulgado pela CUT diz que os protestos pararam ônibus na Grande São Paulo e fábricas no ABC. Na madrugada, dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC percorreram as fábricas e ficaram impressionados com a adesão á paralisação. No ABC, os metalúrgicos da Mercedes Benz nem saíram de casa. Os ônibus chegaram vazios na fábrica . Na Ford, mais de 3 mil trabalhadores cruzaram os braços. Em todo o Brasil, a mobilização começou cedo. Os motoristas de Santo André, São Bernardo do Campo, Sorocaba e Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, cruzaram os braços contra a reforma da Previdência. Em Salvador e Florianópolis os ônibus também não saíram das garagens. Protestos aconteceram também, nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e em Porto Alegre. Químicos de São Paulo fecharam o cruzamento da Avenida Nações Unidas. Os petroleiros também cruzaram os braços em várias refinarias do País, diz o balanço da CUT.