Operação envolvendo o 30º Batalhão de Polícia Militar, a Polícia Rodoviária Federal e o GAP (Grupo de Apoio à Promotoria) terminou com grande quantidade de ilícitos localizada em uma residência no bairro da Quinta-Lebrão. A ação foi realizada no fim de semana, depois que equipe do Serviço de Inteligência da PM (P2) faziam diligência e avistaram um bando correndo para uma área de mata. A atitude suspeita, indicando que haviam identificado os militares e fugiram para evitar confronto e prisão, acabou despertando a atenção da PM para uma residência onde havia quatro veículos. Ao consultar as placas, eles constataram que dois eram produtos de crime e dois estavam com placas adulteradas.
Em contato com o plantão judiciário, foi expedido mandado de busca e apreensão para o imóvel, que rendeu grande prejuízo para a criminalidade e a apreensão de armas, munições e os veículos obtidos em situação de crime. Foram recolhidos e encaminhados para a 110ª Delegacia de Polícia um VW T-Cross de cor branca, que se tratava de um veículo clonado, assim como uma Honda Twister 300; Duas Hondas CG modelo 160 com placas adulteradas; 14 munições para calibre 38; Seis munições para calibre 556; Seis munições Airsoft deflagradas; 126 munições para 9mm; 05 carregadores de pistola calibre 9mm; Duas pistolas 9mm; Um revólver calibre 38; Um revólver de Airsoft; Um aparelho de celular da marca Samsung, que pode conter informações sobre o grupo criminoso; Um caderno de anotações do tráfico de drogas; E uma bandoleira para fuzil com a descrição “tropa do gorilão”.
Bando perdedor e denúncia
Tudo indica que todo o material era de “propriedade” de um bando criminoso do Rio de Janeiro que vem tentando assumir o movimento de venda de drogas no bairro às margens da rodovia BR-116, sempre perdendo terreno ou pessoal com as ações das forças de segurança ou até no enfrentamento a outros grupos. Importante frisar que o tráfico de drogas tem gerado outros delitos, como furtos, roubos e assassinatos. Assim, qualquer tipo de crime deve ser comunicado à polícia, visto que o tipo de gente envolvido nessa situação acaba prejudicando toda uma comunidade. Informações podem ser passadas anonimamente para os telefones 190 e 2742-7755. O segundo também funciona como WhatsApp, com sistema que protege todos os dados do denunciante.