AsCom Diocese Petrópolis
A Paróquia São José, no bairro Água Quente, em Teresópolis, recebeu Dom Joel Portella Amado, bispo diocesano., que presidiu a Santa Missa, ministrando o Sacramento da Crisma a jovens e adultos da Paróquia. A celebração foi concelebrada pelo pároco, Padre Bruno Francisco de Paula, e contou com a participação do Diácono Permanente Giovane Gonçalves de Sampaio, além de coroinhas e ministros extraordinários da Sagrada Comunhão.
Na ocasião, 22 jovens e adultos receberam o sacramento da Confirmação, após um período de preparação conduzido com dedicação pelos catequistas da paróquia. Padre Bruno agradeceu a presença e disponibilidade de Dom Joel, bem como o empenho da equipe de liturgia e dos catequistas, que acompanharam os crismandos em sua caminhada de fé.
Durante a homilia, Dom Joel refletiu sobre o verdadeiro significado da Crisma. “A Crisma que juntos estamos celebrando faz parte de uma grande história de amor — a maior de todas: o amor entre o céu e a terra, entre Jesus e nós”, afirmou o bispo, destacando que o sacramento não é apenas um rito, mas uma experiência profunda de entrega e compromisso com Deus.
“Não é formatura, é decisão de fé”
Dom Joel também alertou para o risco de se enxergar a Crisma como uma mera formalidade ou “formatura religiosa”. “A Crisma não é um rito para cumprir, não é um certificado para guardar. É um passo consciente, uma decisão de fé. É quando o jovem ou adulto diz: ‘Eu quero. Eu venho entregar meu coração’”, explicou.
O bispo comparou o momento da Crisma à cena de uma criança que, ao ver os avós chegarem, corre até a porta, mas não consegue abri-la sozinha. “Quando somos pequenos, nossos pais e padrinhos abrem essa porta por nós. Mas na Crisma, somos nós que abrimos a porta do coração e dizemos: ‘Senhor, entra. Eu quero que o Senhor habite em mim’”, disse.
Sacramentos como expressão do amor de Deus
Dom Joel também refletiu sobre os sete sacramentos como expressões concretas do amor de Deus. “Cada sacramento é um sinal desse amor que nos acompanha em todas as fases da vida: no nascimento, na cura, na reconciliação, na vocação, na missão. O que Deus faz, Ele faz para sempre. Não existe ‘descrismar’. Não existe trocar padrinho ou madrinha. Porque o amor de Deus é definitivo”, afirmou.
O bispo destacou ainda que a Eucaristia não é uma obrigação, mas uma necessidade espiritual, assim como o alimento material é necessário para o corpo. “Deus sabe que somos fracos e nos alimenta com seu Corpo e Sangue. Ele reconhece nossas fragilidades e nos sustenta, física e espiritualmente”, completou.









