Os estudos para a desestatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), que estão sendo coordenados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e conduzidos por consórcio liderado pelo Banco Fator, com a participação da Concremat Engenharia e Tecnologia e do escritório Vernalha Guimarães & Pereira Advogados (VG&P), tiveram início na última sexta-feira, 26.
Na ocasião, a equipe do BNDES e representantes do consórcio Fator-Concremat-VG&P deram início aos trabalhos com uma ampla reunião, no auditório da Cedae, reunindo toda a diretoria da empresa, os técnicos da estatal que acompanharão os estudos de desenvolvimento de um modelo de parceria público-privada para a estatal e representantes do governo estadual. Os estudos terão a participação, em todas as suas fases, de técnicos da Cedae e do governo do Rio.
Ainda na sexta-feira, a equipe do BNDES fez uma apresentação do processo para o Conselho de Administração da Cedae, que receberá relatórios mensais sobre o andamento dos estudos de modelagem. O trabalho a ser realizado compreende um amplo diagnóstico e avaliação da companhia estadual sob os aspectos técnicos, jurídico-regulatórios e econômico-financeiros, com o objetivo de viabilizar a realização de investimentos para a universalização dos serviços de saneamento no Estado do Rio.
O consórcio Fator-Concremat-VG&P foi o vencedor de licitação pública realizada pelo BNDES em agosto de 2017, com a proposta de R$ 6,787 milhões. As três empresas terão 7 meses para apresentar a proposta final de modelagem para a desestatização da Cedae, que será levada ao governo do Rio para avaliação e aprovação. Fases intermediárias do estudo também terão que ser aprovadas pelo governo estadual, antes da apresentação da proposta final de modelagem.