Cadastre-se gratuitamente e leia
O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
em seu dispositivo preferido

Caged: Setor de serviços puxa a retomada da economia em Teresópolis

Segmento foi o que mais contratou nos primeiros oito meses do ano. Indústria demitiu mais

Luiz Bandeira

A economia finalmente está dando sinais de recuperação e a geração de empregos no país em agosto deste ano apresentou os melhores níveis desde fevereiro, segundo números apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 29, pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Em Teresópolis o mês de agosto também foi bem promissor para a economia, apresentando um saldo positivo de 351 novos postos de emprego, com o setor de serviços sendo o principal impulsionador e acrescentando 183 novos empregados de carteira assinada.
Porém, nem tudo é motivo para comemorar. Quando fazemos uma análise mais detalhada dos dados do Caged, podemos observar que a indústria em Teresópolis demitiu mais que empregou nos primeiros oito meses do ano, 100 trabalhadores a menos com carteira assinada o que representa -3,45% do total de postos de trabalho no setor. Preocupa ainda mais quando comparamos com os números das cidades vizinhas. Em Petrópolis a indústria cresceu 1,88%, com 197 novos empregos. Em Friburgo o desempenho da indústria é invejável, com o setor crescendo 7,68%, empregando novos 1179 trabalhadores. É preciso levar em conta a vocação econômica de cada cidade e a força de trabalho delas nos setores analisados, mas é urgente a necessidade de socorro aos setores que enfrentam problemas para se recuperar diante da crise econômica vivida nos últimos dois anos e incentivo a aqueles que se mantiveram firmes diante das dificuldades, caso do setor de serviços que apresentou um desempenho bom aqui em Teresópolis superando as vizinhas Petrópolis e Friburgo, empregando mais 849 trabalhadores em 2021.

Setores analisados
Os dados do Caged analisados levam em conta cinco principais atividades econômicas do país, agropecuária, indústria, construção civil, comércio e serviços, no período de janeiro a agosto deste ano. Importante destacar que os números do Caged levam em consideração apenas pessoas empregadas com carteira assinada e isso pode gerar certa distorção no desempenho da economia já que o trabalho informal tem sido a alternativa para quem não conseguiu ou preferiu não ter um emprego em empresas privadas. 

Manutenção do emprego
De acordo com o Ministério da Economia, o comportamento do emprego formal, neste ano, ainda é influenciado pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, do governo federal, iniciado no ano passado e reeditado em 2021. Isso porque os empregadores, para obterem os benefícios do programa, têm de manter o emprego do trabalhador por igual período de tempo da suspensão do contrato, ou redução da jornada. De abril a agosto deste ano, segundo o Ministério do Trabalho, mais de dois milhões e meio de trabalhadores foram beneficiados pelo programa e foram pagos R$ 6,97 bilhões no período.

 

Tags

Compartilhe:

Edição 26/07/2024
Diário TV Ao Vivo
Mais Lidas

ALERTA: Homens passam notas falsas no comércio de Teresópolis

Bloqueio total nas contas da Prefeitura de Teresópolis impedem pagamentos cotidianos do mau governo

Extremos climáticos dominam 1º Reunião de Engajamento do G20 Regional

Terreno da Sudamtex, de novo bairro a lixão clandestino

Homem é detido após furtar supermercado na Barra do Imbuí

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE