Maria Eduarda Maia
Já está acontecendo a tradicional campanha do agasalho nos ônibus de Teresópolis, em uma iniciativa das empresas Dedo de Deus e 1º de Março, que atendem o transporte público na cidade. A ação conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Teresópolis, através da Secretaria de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade, do jornal O Diário e Diário TV. A mobilização nos coletivos acontece desde 2010 para ampliar a arrecadação de roupas e cobertores à população em situação de vulnerabilidade social com a chegada do inverno. Esse ano, a campanha segue até o dia 29 de agosto. Quem preferir, também pode deixar sua doação na garagem das empresas, na Rua Manoel José Lebrão, 1.520, no bairro Ermitage.
As doações podem ser depositadas nas sacolas posicionadas na entrada dos ônibus, que se transformam unidades móveis de coleta, ampliando a possibilidade de apoio da população à campanha. Podem ser doados agasalhos, malhas, cobertores, blusas, meias, luvas, sapatos e outras peças em bom estado de conservação e limpeza. A coordenadora de Responsabilidade Social das empresas, Marília Figueiredo, comenta sobre o objetivo e os resultados desta ação solidária em Teresópolis. “Queremos atender as famílias e pessoas vulneráveis da cidade. Já arrecadamos mais de 55 mil peças ao longo desses 15 anos. A gente agradece a credibilidade da sociedade de Teresópolis porque muitas pessoas e famílias vêm sendo beneficiadas desde que começamos”, disse Marília, em entrevista à Diário TV, destacando a importância da coleta poder ser realizada em pontos de fácil acesso como os transportes públicos. “Nós somos 95 pontos de coletas móveis na cidade fazendo essa retirada”, concluiu.
Por dia, os ônibus das viações Dedo de Deus e 1º de Março operam mais de 1.400 viagens pelos bairros do município e realizam 55 mil embarques. Todos os itens arrecadados passam por uma triagem, sendo conferidos, organizados e distribuídos pelas empresas de ônibus em instituições filantrópicas da cidade, asilos, orfanatos e associações de moradores das comunidades mais vulneráveis.
