Capacitar mulheres, garantindo independência financeira e poder de decisão sobre seus negócios e vidas é o objetivo primordial do programa “Ela Pode”. E Teresópolis foi contemplada com a segunda edição do treinamento nesta quinta-feira (03) quando 30 mulheres participaram gratuitamente da capacitação “Empreendedorismo Feminino & Empregabilidade”. “As palestrantes falam sobre vários assuntos relacionados a comportamento, tanto pessoal, quanto profissional. Gosto de buscar novos conhecimentos e sempre há algo diferente para aprender e acrescentar experiência”, comentou a artesã Sheila Garcia Senra, que tem o objetivo de se tornar uma empreendedora formal.
Iniciativa do instituto Rede Mulher Empreendedora, com o apoio do Google, o programa é uma realização da Prefeitura, por meio das secretarias de Trabalho, Emprego e Economia Solidária e dos Direitos da Mulher. “Queremos proporcionar maior autonomia financeira e liberdade para mulheres que desejam empreender e também para aquelas que estão buscando um emprego e têm dificuldade por falta de capacitação”, destacou o secretário de Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Vinicius Oberg.
A secretária dos Direitos da Mulher, Margareth Rosi, frisou que o programa é de vital importância para que as participantes possam vislumbrar o empreendedorismo mais a frente ou imediatamente. “A meta é que essas mulheres possam ter condições de empreender. Às vezes, elas fazem algo em casa, mas também têm vontade de fazer algo fora e aqui percebem que têm todas as ferramentas para ganhar cada vez mais autonomia, se tornando empresárias, se assim quiserem”, enfatizou a secretária.
Durante a formação, coordenado por Maria José Feres e Inês Rocha, multiplicadoras do “Ela Pode”, do Instituto Rede Mulher Empreendedora, foram abordados temas importantes para os desafios mais comuns na área do empreendedorismo e empregabilidade, como liderança, comunicação, vendas, networking, marca pessoal, negociação, finanças e ferramentas digitais. “Na situação atual, há uma transição, na qual as mulheres estão mudando a sua condição sob todos os aspectos, principalmente profissionais. Sentimos que existe um espaço onde podemos utilizar o empreendedorismo como caminho para as participantes. Além disso, trabalhamos as questões pessoais e o relacionamento social”, ressaltou Inês Rocha, multiplicadora do “Ela Pode”.