Desde o final do mês de março, equipes da Defesa Civil Municipal dão continuidade a uma nova etapa do programa de demolição de casas com laudos de interdição permanente e indicação técnica para o procedimento. São imóveis localizados nas áreas atingidas pela tragédia de janeiro de 2011 e por temporais que ocorreram antes ou depois do evento climático extremo.
“Nesta fase, foram demolidas 13 casas, todas demarcadas e desocupadas, sendo 8 no bairro Espanhol e 5 na Granja Florestal. O trabalho tem o apoio da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, que enviou o maquinário pesado necessário para o procedimento nos locais onde é possível o acesso do equipamento. Esses ainda são passivos existentes do município e que a Gestão Municipal tem buscado apoio do Governo do Estado para resolver, por meio de obras de contenção e de programas de moradia”, explica o Coronel Albert Andrade, secretário municipal de Defesa Civil.
Desde fevereiro de 2021, o Município demoliu 206 casas com interdição permanente, nos bairros Espanhol, Fischer, Granja Florestal, Posse e Vale da Revolta, na zona urbana, e Poço dos Peixes, na área rural, a maioria desocupada. Os imóveis estavam localizados em áreas de alto risco geológico e apresentavam risco de desmoronamento em caso de chuva forte. Onde existem moradores, é feito um levantamento social no qual só são realizadas as demolições em casas cujas famílias já foram indenizadas, contempladas com unidade habitacional ou inseridas no programa de aluguel social.