Maria Eduarda Maia
Já completou um mês desde que o morador da Várzea Carpegiano da Silva Aguiar, de 48 anos, não dá notícias sobre o seu paradeiro. Ele trabalhava em um sítio em Quebra-Frascos e está desaparecido desde o dia 27 de junho, quando foi visto pela última vez em seu serviço e respondeu uma tia em um aplicativo de trocas de mensagens. Alguns dias depois, o carro do desaparecido foi localizado com um homem, na região central do município, pessoa que, ao ser interrogada, não soube explicar o que fazia com o veículo e sobre o paradeiro do proprietário.
Nesta quarta-feira (30), a irmã de Carpegiano, Taliane da Silva, conversou com a reportagem do Diário trazendo novas informações sobre o rapaz suspeito, que é conhecido da família e do desaparecido. “Eles eram amigos. Há 15 anos, eles eram vizinhos. No primeiro momento, eu não o reconheci porque está muito diferente. Algumas autoridades puxaram as fotos dele do passado, que me fizeram reconhecê-lo”, relatou Taliane, dizendo também que o suspeito frequentava a casa de Carpegiano. “Eu até consegui uma foto deles dois juntos, o que prova mais ainda que eles se conheciam, já que no momento da abordagem ele negou. Assim, ficamos mais apreensivos ainda”, completou a irmã.

Suspeito já invadiu casa de Carpegiano
De acordo com a irmã do desaparecido, no passado o rapaz suspeito invadiu a casa de Carpegiano e roubou alguns de seus pertences. “Já aconteceu um problema entre os dois. O meu irmão até vendeu a casa em que ele morava por conta do ocorrido, indo até morar em outro lugar”, pontuou, contando que depois da situação eles não tiveram mais contato. Entretanto, alguns meses atrás, Carpegiano da Silva comentou com a mãe que havia encontrado o tal rapaz na rua e que começaram a ter contato novamente. “Nossa mãe até o aconselhou a se afastar pelo o que já tinha acontecido no passado, que ele não seria boa companhia. Esse rapaz negou conhecer meu irmão, sendo que frequentava a casa dele. A gente quer saber o porquê de ele estar mentindo”, disse. Ainda segundo Taliane, o suspeito segue preso.
Momento de angústia
Para toda a família de Carpegiano, seu desaparecimento ainda causa muita aflição e preocupação por não receberem mais notícias. “Cada dia que passa é pior. A angústia só vai aumentando. A gente não sabe o que fazer e nem onde procurar. É muito triste e a nossa mãe está muito abalada. Ainda temos esperança de que ele esteja vivo, mas a gente não sabe o que aconteceu”, declarou Taliane. Informações que possam ajudar na localização de Carpegiano podem ser passadas para o telefone (22) 98100-0426.