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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Castração gratuita para cães e gatos no bairro do Meudon em Teresópolis

Projeto “Elos Castrapet” está sendo realizado em Teresópolis em parceria com a COPBEA

Luiz Bandeira

O projeto “Ellos Castra Pet” está realizando, desde a última segunda-feira, 15, a castração gratuita de cães e gatos das localidades do Meudon, Vale da Revolta e Jardim Meudon. A ação, que conta com a parceria da Coordenadoria de Proteção e Bem-estar Animal (COPBEA), está ocorrendo no estacionamento do supermercado Rede Economia, no Meudon. O serviço é válido para moradores de Teresópolis, pré-cadastrados até o dia 18, mas também vão ser oferecidos no local 25 atendimentos clínico-veterinários. Jackson Muci coordenador da COPBEA, explica como o projeto chegou à cidade. “O Ellos Castra Pet é um projeto que está aqui em Teresópolis somando forças com a COPBEA, com a prefeitura municipal de Teresópolis. Eles estavam em Friburgo eu fui até lá pra conhecer o projeto deles e quando souberam que nós temos um projeto de castração aqui resolveram atender também ao município. A princípio o serviço vai estar aqui esta semana, mas a ideia do projeto é de estar aqui em Teresópolis durante 15 dias com duas equipes como esta. Nós começamos no sábado, 13, com uma palestra na igreja Assembleia de Deus do Meudon, do pastor Sérgio Garrido que nos cedeu o espaço para que os pré-cadastrados pela COPBEA assistissem as palestras. Vão ser mais de trezentas castrações nessa semana”, estima Jackson Muci.

Para agendar a castração não é necessário levar o animal e, para que a cirurgia seja realizada com segurança, é necessário que o mesmo esteja em jejum absoluto (de água e comida), por um período mínimo de 8h e máximo de 12h. Os tutores precisam ter maioridade e os documentos necessários para que o atendimento seja realizado são: RG, CPF ou CNH e um comprovante de residência (original e xerox). Leandro Silva, um dos profissionais que atendem os tutores explica quais cuidados pós-cirúrgicos precisam ser observados. “O animal sai daqui, nós orientamos a deixar comida e água a disposição dele, não forçar ele a comer e toda a medicação que ele vai tomar tem que ser após a refeição, por que são medicações que necessitam que o animal esteja alimentado. O cuidado normal pós-operatório, a rotina de resguardo de cinco a sete dias. O período de retirada dos pontos geralmente é de sete dias com o cuidado sendo feito da forma como nós explicamos”, explica Leandro Silva, auxiliar de veterinária.
Também são exigidas algumas outras condições para que o animal possa ser submetido ao processo cirúrgico. Para as cadelas e cães, o peso mínimo deve ser de 3 kg e o máximo, 20 kg. Já para a classe dos felinos, o peso mínimo é de 1,5 kg. Para todos os animais, os pré-requisitos são: Ter entre 06 meses e 06 anos de idade; passar por uma avaliação do estado de saúde; as fêmeas não podem estar no cio, gestante ou amamentando. Os machos devem ter os dois testículos no saco escrotal. Algumas raças não podem ser cadastradas no projeto, dentre os caninos que não podem estão: Boston Terrier, Boxer, Bulldog Francês e Inglês, Chihuaua, Chowchow, Dogue de Bordeaux, Lhasa apso, Maltês, Pequines, Pug, sharpei e shih Tzu, e na classe dos felinos Persa e Exótico.

Equipe envolvida no projeto ao lado do coordenador da COPBEA, Jackson Muci, somando forças pela saúde animal

Atendimento elogiado
Nesta terça-feira encontramos a Maria Eduarda, que aguardava pacientemente a conclusão da cirurgia da sua gata, Mia. Estava apreensiva, mas satisfeita com o atendimento. “Já estava no período de ser castrada, nós fomos super bem tratados. Agora eu vou ter que comprar a roupinha cirúrgica, já tinham me avisado, custa por volta de R$ 60 e os medicamentos que eu vou ter que dar a partir de amanhã, ela saiu daqui já medicada”, relatou. Outro que nossa equipe flagrou aguardando a castração do seu pet foi o radialista José Luiz Júnior, que destacou a relevância de projetos como esse para a cidade. “Eu acho que serviços como esse têm que ter mais, por que assim a população fica bem servida, no sentido de ter o seu animal castrado e evitar o abandono dos animais, que é uma grande causa que a gente encontra ai, abandonam os bichos por que não querem cuidar deles. Mas você tendo uma castração, um trabalho como esse que está sendo feito, você consegue diminuir e erradicar esse problema de vez”, frisou José Luiz Júnior.

Maria Eduarda recebe orientações do auxiliar de veterinária sobre procedimentos pós-cirúrgicos

Equipe
O projeto “Ellos Castra Pet” envolve vários profissionais formados e estudantes de veterinária que, voluntariamente, deixam suas rotinas de vida para atender a causa animal. A Dra. Andrea, uma das veterinárias responsáveis pelos atendimentos, contou para a reportagem do jornal O Diário e Diário TV de onde veio essa iniciativa. “Quem deu o pontapé inicial desse projeto foi a UNIRIO (Universidade Federal do Rio de Janeiro), através de uma emenda federal e esse projeto vem percorrendo vários município sdo Rio de Janeiro e agora a gente veio para a Região Serrana. Teresópolis não estava no nosso roteiro, foi um encaixe, mas a gente tem pretensão de voltar. Além da castração tem a avaliação clínica também, o animal pode ser trazido para ver se essa tudo direitinho para fazer a castração e é isso, a gente espera poder voltar pois estamos atendendo bastante animalzinho, inclusive de rua, está sendo bem legal, mas agora a gente vai voltar para o Rio para atender em outros municípios”,disse.

Edição 04/05/2024
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