Na tarde desta terça-feira, O Diário recebeu demanda relacionada a abandono na parte mais alta do cemitério municipal do Cemitério Carlinda Berlim, mais conhecido como Caingá e principal campo santo de Teresópolis. No local onde está o setor de covas rasas dois cavalos foram vistos pastando entre os precários túmulos. Além da situação de desrespeito com os mortos, familiares de pessoas enterradas no local já têm questionado há tempos a falta de um ponto adequado para a disposição do lixo produzido pela comunidade vizinha, a Fonte Santa. Sem caçamba ou qualquer outro tipo de coletora, as sacolas são jogadas na estrada que passa ao lado do setor e, com a demora na coleta, os resíduos acabam sendo espalhados por cachorros – e nesta terça também pelos cavalos – e também levados para o entorno dos locais onde centenas de teresopolitanos estão sepultados. “É uma vergonha isso. A pessoa vai visitar o túmulo do parente e encontra todo tipo de lixo espalhado. Será que não tem uma pessoa do serviço público ou outro setor da prefeitura para vistoriar isso? Se não respeitam nem os mortos, vão respeitar quem?”, denunciou à nossa reportagem uma contribuinte indignada com a cena que, segundo ela, tem sido frequente no local.
RECOLHIMENTO DE ANIMAIS – Na última semana, atendendo a denúncias, equipes da Coordenadoria de Proteção e Bem-estar Animal (COPBEA) e da Guarda Civil Municipal (GCM) resgataram uma égua extremamente debilitada e que se encontrava abandonada na Alameda Iracema, na Granja Guarani. O animal foi apreendido e encaminhado para o Curral de Apreensão Seropédica, onde recebeu cuidados veterinários, com medicação e hidratação. "Embora eu considere mais um resgate pelas péssimas condições em que a égua se encontrava, foi a primeira apreensão de animal de médio e grande porte realizado pelo município após a contratação de um curral de apreensão. Infelizmente, o proprietário não foi localizado para ser notificado", explica Jackson Muci, coordenador da COPBEA. “Os proprietários serão intimados a resolver o problema e os animais que permanecerem em via pública serão apreendidos e encaminhados para o curral de apreensão, onde ficarão sob guarda por até 7 dias. Os donos, entre eles o da égua apreendida na Granja Guarani, deverão fazer contato com a COPBEA para que sejam emitidas as guias e pagas as taxas de apreensão, transporte, diárias, vacinas e exames para reaver os animais. Depois desse prazo, se não houver retorno do proprietário, os bichos poderão ser leiloados vendidos ou doados, conforme previsto em lei", completa.
Contatos com a COPBEA podem ser feitos pelo e-mail copbea@teresopolis.rj.gov.br ou por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente pelo telefone (21) 2742-7763, de segunda a sexta, das 9h às 18h.