As primeiras mudas produzidas no recém-inaugurado viveiro de Resende, idealizado e operado pela Cedae dentro da Penitenciária Luís Fernandes Bandeira Duarte, ganharam um destino especial: a Fazenda-Escola Rei Alberto I, localizada na região dos Três Picos, em Nova Friburgo. Ao todo, foram doadas mais de 1.500 mudas de espécies como juçara, aroeira e ingá, nativas da Mata Atlântica.
A ação é uma parceria do Replantando Vida, programa socioambiental da Cedae, com o Projeto Regenera Mata Atlântica, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Todo o trabalho ambiental – da produção ao plantio – é feito por apenados do presídio, contratados por meio do convênio da Cedae com a Fundação Santa Cabrini (FSC). Eles recebem salário mínimo nacional e o benefício de redução de um dia de pena a cada três trabalhados.
As mudas doadas serão usadas para plantios em unidades da agricultura familiar e pequenas propriedades rurais, auxiliando na recuperação de áreas de preservação.
Somente este ano, o programa já doou 130 mil mudas para 39 municípios fluminenses.
Sobre o viveiro de Resende
O viveiro é o sétimo mantido pela Cedae e o segundo instalado dentro de um presídio, seguindo o modelo implantado em 2014 na Colônia Penal Agrícola de Magé, na Baixada Fluminense.
Com uma área de 1.700 m², a unidade vai cultivar, por ano, até 200 mil mudas de plantas nativas da Mata Atlântica. Com isso, a capacidade anual de produção do Replantando Vida será de 2,2 milhões de mudas de 264 espécies, das quais 40 estão ameaçadas de extinção.