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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Chuvas e falta de energia: o que aconteceu para chegar a este ponto?

Falta de prevenção e de equipes para o pronto atendimento em caso de queda de energia leva ao desabastecimento de água no município

Ana Júlia dos Santos * Estagiária do Diário

No programa Hélio Carracena desta segunda-feira, 20, recebemos o jornalista e escritor Wanderley Peres. Após um final de semana de muita chuva e ventania, o apresentador da Diário TV conversou com Wanderley sobre os prejuízos e as faltas que a população vem sofrendo com omissão da Enel e da prefeitura, onde muitas localidades ficaram um grande período sem luz. Durante o programa vários telespectadores participaram sinalizando que realizaram inúmeros chamados a empresa fornecedora de eletricidade, mas não tiveram retorno.

Wanderley comentou que em momentos como esse se revelam a incompetência administrativa que é flagrante para quem acompanha a vida de cidade: “Se houvesse o trabalho de limpeza dos ralos e acompanhamento das galerias, não teríamos nem tido o transbordamento do rio Paquequer três semanas atrás. Esses dois vendavais que a cidade sofreu, agora, tombaram muitas árvores e provocaram queda de galhos sobre a rede elétrica. E além da falta de prevenção, ainda tem o problema da falta de equipes para a manutenção e o pronto retorno da energia elétrica, bem diferente do tempo da Cerj, ou mesmo da Ampla, quando haviam várias equipes na rua para esse serviço”.
A falta de eletricidade tem afetado também a distribuição de água do nosso município, uma vez que as elevatórias (ferramentas responsáveis pela movimentação e distribuição da água) ficam longo período sem energia para funcionar. De acordo com nosso convidado, Teresópolis tem 54 elevatórias na Cedae, além da estação de captação e bombeamento de Providência, que joga a água para a ETA de Três Córregos, dois pontos que costuma, frequentemente, faltar luz.
“E quando a luz volta para as casas, a energia não retorna com a força disponível no sistema, regularidade que demora a acontecer.


A energia que acende uma lâmpada não é a energia suficiente para girar um motor, e é necessário que a empresa forneça a energia na potência que o cliente precisa, porque as bombas dependem de uma quantidade específica de energia”.

Infelizmente mais uma vez a prejudicada é a população, que não possui água em suas torneiras, chuveiros e ainda não possui eletricidade para acender suas lâmpadas ou até carregar seus celulares. Percebe-se que ambos os problemas estão relacionados à falta de gestão de nossas autoridades. Situações como os alagamentos e queda de árvores em cima da fiação, podem ser evitados com a manutenção dos ralos e galerias que percorrem a cidade, e com a retirada de galhos que estejam soltos dos troncos. Assista ao nosso programa na íntegra e não perca esse bate-papo! Acesse lá no YouTube no canal da Diário TV!

Edição 23/11/2024
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