O governador Cláudio Castro recebeu, na quinta-feira (20/06), representantes da Gás Natural Açu (GNA) para falar sobre os investimentos da companhia no estado, que chegam a R$ 12 bilhões. A usina termelétrica GNA I, movida a gás natural, entrou em operação em 2021, no Porto do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense. Junto com a GNA II, que está na reta final de construção, formará o maior parque de geração a gás natural da América Latina, reforçando a expansão de fontes renováveis de energia.
O governador ressaltou a importância da parceria do estado com a GNA para a realização da transição energética, consolidando o Rio de Janeiro como protagonista na diversificação da matriz de energia brasileira.
– O Rio tem vocação energética e a GNA está demonstrando sua confiança para investir aqui. São recursos disputados no mundo inteiro, o que mostra o prestígio do Estado diante dos acionistas da empresa. O Estado do Rio está se preparando para liderar o processo de transição energética no país e garantir um futuro social e ambientalmente sustentável – afirmou Cláudio Castro.
A GNA II tem previsão de inauguração no ano que vem. Com 1.672 MW de capacidade instalada – o suficiente para suprir quase 8 milhões de residências – será a maior usina termelétrica do Brasil. Juntas, a UTE GNA I e a UTE GNA II terão 3 GW de capacidade instalada, o equivalente ao consumo dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Os planos de expansão da GNA contemplam novas termelétricas, gasodutos terrestres e a expansão do terminal de Gás Natural Liquefeito.
– Viemos aqui para mostrar a evolução de nosso empreendimento, o maior parque termelétrico da América Latina. E queremos expandir nossa atuação. A integração entre gás e energia possibilitará a conexão do Rio com a malha integrada, o que vai atrair indústrias no Porto – explicou o CEO da GNA, Emmanuel Delfosse.
Maior complexo porto-indústria de águas profundas da América Latina e com localização estratégica, o Açu possibilitará a expansão, nos próximos anos, do hub de gás e energia do Estado do Rio e do Brasil a partir do recebimento, processamento e transporte do gás natural associado e da integração entre os setores de gás, elétrico e industrial.
O Rio de Janeiro é o maior produtor de biometano do país, o segundo maior de biogás e tem a segunda maior rede de gasodutos de distribuição. Atualmente, há 15 projetos de geração de energia eólica offshore em fase de licenciamento no Ibama.