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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Clubes sociais reduzem valor das mensalidades

Pandemia mudou rotina das áreas de lazer, que se organizam para manter funcionários e reabrir assim que possível

Paola Oliveira 

Com o número de casos da Covid-19 aumentando em Teresópolis, a reabertura do comércio e de outras atividades fica cada vez mais longe das medidas do governo municipal. Também vivem essa incerteza os clubes sociais, que também tiveram que interromper suas atividades e buscar alternativas para se manter nesse período de crise. “Desde o primeiro decreto do prefeito tivemos que nos adequar e foi um baque para todo mundo, para todos os clubes, mas entendemos o momento. Tem quase dois meses que o pessoal anda meio inseguro achando que tudo não vai reabrir, mas vai reabrir, isso e só um tempo é só um momento que estamos passando. E precisamos desse momento e dessa paralisação para não disseminar mais essa doença”, declara Fábio Costa Velho,  Presidente da Associação dos Clubes e Entidades Recreativas de Teresópolis (ACERT). “O clube é um lugar que prolifera se deixar aberto, porque tem a aglomeração das famílias, todo mundo se reunindo e acaba proliferando”, completa. 
O período tem se mostrado difícil para todos e foi pensando nisso que a direção dos clubes ofereceu aos associados a possibilidade de redução das mensalidades. “No Clube Comary foi em média 32% de redução agora no mês de abril. O Várzea foi 35%. A Casa Espanhola teve sua redução também. Como que foi feita essa redução? Calculou desde o dia que fechou até o próximo mês o que se economizou para no clube, então foi feito o cálculo com a redução proporcional com o que deixou de gastar”, conta Fábio, que também é Vice-Presidente do Clube Comary. “A situação dos clubes da cidade está bem complicada. Hoje o Clube Comary está com uma inadimplência de 50%. Nós entendemos isso, é um momento muito complicado. Todos nós temos nossas prioridades e o clube não é uma prioridade para muitos. Mas o associado deve entender também que é o patrimônio dele, se ele estiver contribuindo da maneira que for determinado, que for conseguido pela diretoria, ele está prezando pelo seu patrimônio”, alegou.
Na cidade as demissões foram inevitáveis, mas os clubes têm buscado diversas opções para manter o seu quadro de funcionários.  “Até o momento todos os empregados foram mantidos usando também o programa do governo. O clube Comary também afastou os funcionários de mais idade para preservá-los. A princípio ninguém foi mandado embora porque nós não sabíamos quanto tempo seria esse problema que está se estendendo, mas estamos conseguindo manter com a ajuda do programa do governo os funcionários ativos do clube. Por mais dificuldades que tenhamos, eles fazem parte do nosso patrimônio e que mantém o clube sempre em dia, então não é o momento de virar as costas e fazer demissões em massa. Estamos tentando de um lado e de outro recuperar nossa economia dando isenção de mensalidade reduzindo onde pode reduzir para pelo menos manter o salário do empregado e também evitar o desemprego”, disse Fábio. “Nós esperamos que essa pandemia termine logo e que a gente encontre um meio termo. De repente abrir o clube mediante a uma baixa da curva epidemiológica, talvez. A gente sabe que a cidade está passando por uma fase crítica, sabemos que abertura agora não é ideal nem parcialmente. Entendemos como o momento é crítico e a curva está subindo e sem leitos é complicado. Então vamos aguardar e que nós possamos voltar de maneira segura”, enfatiza.

 

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