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Concurso da Prefeitura: Edital deve ser liberado nos próximos dias

Segue em fase de elaboração o concurso da prefeitura de Teresópolis que vai oferecer 201 vagas para o magistério, sendo 131 oportunidades para professor I e 70 para professor II, cargos que têm salários de R$ 2.362,76 e R$ 1.666,95, respectivamente. Em meados de setembro, o Instituto Vicente Nelson (Ivin) foi escolhido como organizador do processo de seleção. Porém, a liberação do edital depende da assinatura de contrato entre a banca e o governo municipal, o que está previsto para acontecer nos próximos dias.

Marcello Medeiros

Segue em fase de elaboração o concurso da prefeitura de Teresópolis que vai oferecer 201 vagas para o magistério, sendo 131 oportunidades para professor I e 70 para professor II, cargos que têm salários de R$ 2.362,76 e R$ 1.666,95, respectivamente. Em meados de setembro, o Instituto Vicente Nelson (Ivin) foi escolhido como organizador do processo de seleção. Porém, a liberação do edital depende da assinatura de contrato entre a banca e o governo municipal, o que está previsto para acontecer nos próximos dias. 
As vagas separadas para professor I serão separadas de acordo com as seguintes disciplinas: Matemática (38), Português (35), Geografia (12), História (12), Inglês (10), Educação Física (04) e Artes (03). O profissional lotado nesse setor terá como função ministrar aulas para o segundo segmento do ensino fundamental com carga horária de 16 horas semanais. É necessário possuir nível superior completo na área da disciplina e o regime de contratação é o estatutário.
No caso da função de professor II, as oportunidades serão distribuídas do ensino infantil ao primeiro segmento do ensino fundamental. São 22 horas de jornada semanal, podendo concorrer pessoas graduadas no ensino médio modalidade normal ou com graduação na área de Pedagogia.

Último concurso da PMT
Desde 2010 não é realizado concurso para o magistério no município. No último, foram oferecidas 1.042 vagas, sendo a grande parte para cadastro de reserva. Nesse último certame, foram aplicadas provas objetivas de conhecimentos gerais e específicos. Para professor II, foram 10 questões de língua portuguesa, 10 de raciocínio lógico, 20 de fundamentos da educação e 20 de conhecimentos específicos. Para professor I, 10 de raciocínio lógico, 20 de fundamentos da educação e 30 de conhecimentos específicos.

Menos interesse pela profissão
A falta de reconhecimento e de condições de trabalho tem atraído cada vez menos alunos para uma profissão que já esteve entre as mais valorizadas no país: A de professor. O Dia do Professor foi no último domingo, 15, mas houve motivo para comemorar? A cada 100 jovens que ingressam nos cursos de pedagogia e licenciatura no país, apenas 51 concluem o curso. Entre os que chegam ao final do curso, só 27 manifestam interesse em seguir carreira no magistério. As informações foram levantadas pelo movimento Todos Pela Educação, com base em dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “Temos um apagão de professores, principalmente pela desvalorização. A gente já atrai pouco e, dos que vão para a formação inicial, poucos permanecem na carreira. E não se consegue ter uma área de atuação que consiga atrair os melhores alunos do ensino médio”, diz a presidente executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz.
Na opinião de Priscila, entre as políticas de atratividade necessárias para aumentar o interesse na profissão está a melhoria dos salários. Segundo Priscila, atualmente o professor ganha metade do que os profissionais de outras áreas com ensino superior completo. “Realmente fica difícil atrair os melhores alunos do ensino médio para a carreira se a gente não conseguir fazer com que o salário melhore”, acrescenta.
Priscila destaca que é preciso melhorar também as condições de trabalho do professor. A proximidade dos jovens com a profissão faz com que eles vejam de perto a realidade dos professores, que nem sempre é atrativa. “O fato de o jovem verificar no seu dia a dia que os professores não são valorizados, e muitas vezes são atacados pelos próprios jovens, pelas famílias, pela sociedade, pelo governo, isso faz com que o jovem desista da profissão”, lamenta Priscila.

 

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Edição 05/10/2024
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