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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Conheça as 10 trilhas mais procuradas da Serra dos Órgãos

Com 85 anos de história, unidade de conservação é referência em atrativos naturais e tem opções para diferentes públicos

Neste 30 de novembro, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos completa 85 anos de fundação, mais de oito décadas de conservação ambiental e de garantia à visitação turística de maneira organizada, de maneira que cause menos impacto em ambientes onde há espécies endêmicas – aquelas que só ocorrem em determinado lugar – e beleza cênica incomparável. São mais de 200 quilômetros de trilhas, com roteiros cobiçados por montanhistas e escaladores de todo o país e que recebem ainda anualmente muitos visitantes do exterior. Mesmo empiricamente é fácil perceber, e tentar colocar em uma ordem de interesse, as trilhas mais desejadas por esse público, que, além de embandeirar a importância de se manter o PARNASO em funcionamento, garantem retorno financeiro para os municípios onde a unidade de conservação ambiental está inserida. A Travessia Petrópolis x Teresópolis é a principal delas, garantindo um olhar diferenciado para a cadeia de montanhas que tem formações icônicas como o Dedo de Deus e Agulha do Diabo em destaque. Ponto alto da Serra dos Órgãos, a Pedra do Sino é outra que não pode faltar nas listas, assim como Mirante do Inferno, Complexo do Frade e Escalavrado. Veja a seguir um “Top 10” do Parque Nacional da Serra dos Órgãos e, se ainda não conhece, já vá se preparando para visitar na próxima temporada de montanhismo.

10 – MOZART CARTÃO / CARTÃO POSTAL: São duas trilhas, mas que podem ser percorridas no mesmo dia. Elas ficam na parte baixa do Parque Nacional e, juntas, têm cerca de cinco quilômetros. Na Mozart Catão, o destaque é o Mirante Alexandre Oliveira, de onde se avista Teresópolis. Na outra, o “Borandá”, um mirante para ficar ainda mais apaixonado pelas principais montanhas dessa cadeia.

9 – AGULHINHA DO BEIJA-FLOR: Fica a pouco mais de dois quilômetros do final da Estrada da Barragem, com boa parte da trilha simultânea à Pedra do Sino. Depois se atravessa o rio de mesmo nome e entra em cena um terreno mais íngreme, com uma pequena escalaminhada para chegar ao cume, a 1.486m de altitude.

8 – PEDRA DO AÇU: Localizada em Petrópolis, essa formação é um dos pontos de parada da Travessia, mas também pode ser visitada separadamente, indo e voltando pelo município vizinho. São cerca de sete quilômetros (só de ida) bem duros, passando pela famosa subida Isabeloca.

7 – TRAVESSIA DA NEBLINA: Trata-se de uma trilha para os mais experientes, com a necessidade de utilização de material de segurança em alguns pontos. Ela passa por duas das montanhas compõem o “Frade” da Serra dos Órgãos, o Queixo e Nariz/Verruga, este último apenas na base. No final, ainda se passa pela Pedra da Cruz, pegando o retorno pela trilha do Sino.

6 – GARRAFÃO: Essa não é mais longa em distância, mas com certeza a mais difícil da cadeia. É preciso ir até o Sino, depois descer dois quilômetros entre lajedos e vegetação de altitude, rapelar em uma caverna e depois em um paredão, encarando ainda uma escalaminhada para chegar ao topo. Depois, subir por um cabo de aço para acessar a caverna, subir até o Sino e descer até Teresópolis… É excursão para um dia cheio, mas o visual é único!

5 – PEDRA DO SINO: Ponto mais alto da Serra dos Órgãos, com 2.255 metros de altitude, o Sino, que vem de “cimo” (cume), foi a primeira grande trilha do PARNASO. São 11,5 quilômetros até o topo, de onde é possível admirar Teresópolis, Petrópolis, Rio de Janeiro e outros municípios da região.

4 – MIRANTE DO INFERNO: Nos últimos anos, a trilha que leva ao ponto de onde se admira de maneira mais impressionante a Agulha do Diabo, daí o seu nome, tem estado entre as preferidas dos “trilheiros de internet”, aqueles que buscam locais de visual impactante para postar nas redes sociais. Mas trata-se de um caminho longo, com trechos com grande desnível e terreno acidentado. Então, antes de pensar em garantir uma boa foto de perfil, é preciso se preparar fisicamente.

3 – ESCALAVRADO: O “guardião” da Serra dos Órgãos, primeiro visto a partir do visual clássico do Soberbo, serpenteado pela estrada Rio-Teresópolis, é outra que tem atraído grande número de visitantes. Mas essa não é uma simples trilha. Trata-se de uma escalaminhada e onde a utilização de material de escalada é obrigatório, pois uma simples neblina pode representar risco de morte para o visitante nas íngremes e expostas rampas da montanha.

2 – PORTAIS DE HÉRCULES: É daqueles lugares onde facilmente sai um palavrão quando se descortina a vista para um ângulo realmente espetacular da Serra dos Órgãos, vista “ao contrário” do que geralmente se admira do Soberbo, por exemplo. Mas a trilha é bem dura, longa e de difícil orientação. Esse mirante fica no “meio” da Travessia Petrô x Terê, mas para acessa-lo é preciso sair alguns quilômetros da rota principal.

1 – TRAVESSIA PETRÓPOLIS X TERESÓPOLIS: O trajeto que conecta as terras de Pedro e Teresa tem cerca de 30 quilômetros de extensão, exige um bom preparo físico e a utilização de um serviço de guia, caso você não tenha a experiência necessária para se orientar nas altitudes da Serra dos Órgãos. Mas vale todo o esforço e investimento, pois nela se percebe a essência do terceiro mais antigo parque do país. É considerada uma das travessias mais bonita do Brasil e anualmente leva milhares de visitantes ao PARNASO, podendo ser percorrida em um, dois ou três dias.

Edição 14/12/2024
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